quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Relevo do Paraguai (Caio)

O território paraguaio, por completo, é parte integrante da Bacia Platina, composta pelos rios Paraguai e Paraná. Seu relevo é formado basicamente, em sua maioria, por planícies situadas na  Região Ocidental, e apenas na Região Oriental aparecem planaltos pouco elevados, que, fora do Brasil, são estruturalmente ligados ao Planalto Brasileiro.
rio Paraguai, que cruza o país ao meio na direção norte-sul, divide o território em duas grandes regiões praticamente distintas: a Região Oriental, onde mora a maioria dos habitantes do país; e a Região Ocidental, também conhecida como Chaco, uma planíciebaixa (altitude máxima de 100 m) coberta por pântanos e densas  florestas de arbustos, praticamente desabitada e que se eleva imperceptivelmente a partir da margem ocidental do rio Paraguaiaté o Altiplano Boliviano. A grande planície, que ocupa também o sudeste da Bolívia e o nordeste da Argentina, constitui dois terços do território do Paraguai. Na margem oriental do rio Paraguai, o terreno eleva-se com poucos declives e é constituído por um relevoondulado com colinasflorestas tropicais e pastagens férteis, onde as principais elevações são as serras de Amambay e Mbacarayú, que alcançam 700m de altitude acima do nível do mar. Na região sul-oriental, o terreno torna a descer, dirigindo-se ao vale do rio Paraná, que em alguns pontos banha os dois lados do Planalto do Paraná, o que favoreceu a instalação construtiva de represas e usinas hidrelétricas.

Hidrografia do Paraguai (Caio)

Três grandes rios convergem para o sul do Paraguai: o Pilcomayo, o Paraná e o Paraguai. Este último nasce no Brasil, atravessa extensas planícies de aluvião e divide o país em duas partes, oriental e ocidental. Em frente a Assunção, recebe o Pilcomayo, que, procedente da Bolívia, corre de noroeste a sudeste através do Grande Chaco. Embora caudaloso, o Pilcomayo é de regime muito irregular e, na estação seca, o fluxo de suas águas chega a interromper-se em algumas zonas pantanosas.
Também o rio Paraguai registra oscilações de caudal, mas é navegável em todo seu trecho paraguaio. Seus afluentes da margem ocidental, provindos do Chaco, só correm na estação chuvosa. Embora mais curtos, os da margem oriental, como o Apa, oAquidabán, o Ypané, o Jejuí e o Tebicuary são de regime mais regular.
Paraná, procedente do Brasil, é navegável em quase todo seu percurso no país e suas águas, represadas em vários pontos, alimentam a Usina Hidrelétrica de Itaipu. Em sua margem paraguaia, recebe o Monday e o Acaray.

Cultura do Paraguai (Caio)

A característica marcante da cultura paraguaia é a persistência da tradição guarani, entrelaçada com a hispânica. Embora as publicações em guarani sejam numerosas, a maioria da população conhece os dois idiomas. O guarani é empregado como linguagem doméstica e o espanhol na vida oficial e comercial.
Duas universidades encarregam-se da educação superior: a Nacional de Assunção, fundada em 1890, e a Católica, em 1960. A maioria dos católicos professa o catolicismo, mas outros cultos são tolerados. As principais instituições culturais do país estão na capital: a Academia Nacional de Belas-Artes, o Conservatório Nacional de Música, a Orquestra Sinfônica de Assunção, a Biblioteca Nacional e o Museu de História Nacional e Etnografia. São famosas as qualidades melódicas da música popular paraguaia, que em vez da influência africana manteve traços da cultura guarani, particularmente as guarânias, acompanhas por violão e de ritmo dolente.

O isolamento do país durante boa parte do século XIX não foi propício ao desenvolvimento literário. Guerras cruentas motivaram uma literatura de exacerbado nacionalismo e os autores que divergiam essa linha eram ignorados ou tachados de derrotistas, o que levou muitos deles a abandonarem o país. Só na década de 1940 surgiu o primeiro grupo poético coerente, com obra reconhecida, Óscar Ferreyro e Augusto Roa Bastos, entre outros autores. Em 1952, Gabriel Casaccia publicou em Buenos Aires La babosa (A lesma), primeiro grande romance de um autor paraguaio. Outros romancistas surgidos mais tarde foram Jorge Rodolfo Ritter e Juan Bautista Matto.
As missões jesuíticas instaladas no Paraguai do início do século XVII até 1767 cobriram o país de notáveis obras arquitetônicas, a maioria dos quais, no entanto, foram reduzidas a ruínas. Outras sobrevivem e permitem apreciar o esplendoroso desenvolvimento, na região do barroco colonial.

Não a cultura mais importante do paraguai e a gastonomia pois de lça vem um monte de comidas típicas do lugar fala tudo sGastronomia A cozinha paraguaia mescla carne de gado, bovina, caprina e carnes silvestres com produtos vegetais como a mandioca,o milho o choclo(milho terno),a batata e a abobora.a chipa e feita com farinha de milho se elabora as mais variadas sopas paraguaias.algumas das comidas mais conhecidas e representativa do paraguai são:a sopa paraguaia recheada com carne e queijo,o asado de panela,a parilha,o assado,o chicarrón trenzado (carne feita em tiras entrelaçadas que é fervida e logo se frita),o pastel mandió (empanadas feitas com purê de mandioca,farinha de milho e recheado com carne)entre outros.Com relação as sobremesas são destaques:o quivevé (polenta feita com farinha de milho)e os doces de laranja,leite,goiaba e finalmente o mel de cana com queijo.

15 Curiosidades do Paraguai (Caio)

1.   O nome do país é derivado da palavra guarani paraguái, que significa "de um grande rio". O "grande rio" é o rio Paraguai, que divide o pais em duas regiões, Region Oriental e Region Occidental (ou Chaco).
2.   Sua capital, Assunção, chamada de “Mãe das Cidades” era o ponto de partida de onde os espanhóis saiam em busca de outras terras e para fundar novos povoados.
3.   Embora esteja entre as nações menos desenvolvidas do continente, o Paraguai é rico em atrações culturais, históricas e, especialmente, naturais.
4.   É o único país do mundo que tem emblemas diferentes nas duas faces da bandeira. De um lado, uma estrela amarela de cinco pontas e do outro o Selo do Tesouro do Paraguai.
5.   São duas as línguas oficiais; o espanhol e o guarani.
6.    O Paraguai tornou-se independente em 1811 e desde então, já passou por períodos de guerras (duas), ditaduras, transição democrática e regimes constitucionais.
7.   A Usina de Itaipu, construída no rio Paraná, no trecho de fronteira entre Brasil e Paraguai, é a maior usina hidrelétrica do mundo. A altura da barragem principal é de 196 metros, o equivalente a um prédio de 65 andares.
8.   O estilo de música típico do Paraguai é a “guarania”. A canção Paraguaia mais famosa de todos os tempos é “Recuerdos de Ypacaraí”, criada pelo compositor paraguaio Demétrio Ortiz, com versos da poetisa argentina Zulema de Mirkin, em 1953.
9.   O artesanato paraguaio é um dos pontos fortes do comercio local e também uma característica cultural muito importante para o país.
10. Nas olimpíadas de 2004 na Grécia, o Paraguai conseguiu sua primeira medalha olímpica em 108 anos dos modernos Jogos Olímpicos. A prata foi obtida pela seleção paraguaia de futebol.
11. A cozinha paraguaia mescla carne de gado, ovina, caprina e carnes silvestres com produtos vegetais como a mandioca, o milho, o choclo (milho), a batata e a abóbora.
12. O Chipa é um biscoito tradicional, seus ingredientes são polvilho, óleo vegetal ou azeite de oliva, queijo ralado, ovos e sal. Após pronta a massa, os chipas são confeccionados sempre em forma de ''ferradura''.
13. Um dos pratos mais conhecidos é a “Sopa Paraguaya”, que não é uma sopa, e sim uma torta feita com milho, fubá, manteiga, cebola e queijo ralado grosso.
14. A bebida típica do país é o “tereré”, que nada mais é do que o mate consumido com água fria, e que também é apreciado no Brasil.
15. Como o consumo de carne bovina é imenso no país, tudo se aproveita, desde o couro na confecção de artesanato típico como na confecção da guampa, que é feita com base no chifre de boi e no qual se toma o tereré.

Clima do Paraguai (Caio)


O Paraguai é atravessado pelo Trópico de Capricórnio, que o divide entre norte (tropical) e sul (temperado).
As temperaturas médias variam 25º e 40ºC noverão e entre 10º e 20ºC no inverno.
O índice pluviométrico é alto no verão, chegando a 2.000mm anuais nas serras do leste do país, a média anual é de1.200mm e no Chaco, no extremo noroeste, chega a 500mm.
A precipitaçãopluviométrica no verão faz do clima muito úmido e quente, quase insuportável paraquem não está acostumado.
Em contrapartida, no inverno, nas planícies, é extremamente frio.
clima do Paraguai é subtropical e caracteriza-se pela marcada oposição entre a estação seca e a estação úmida (primavera e verão).
Geralmente o Paraguai é quente. Mais especificamente, no norte e nordeste é tropical seco, no centro étropical e no sul é subtropical.
Na cidade de Assunção, localizada no extremo ocidental da Região Oriental,a temperatura alcança uma média de 17ºC no mês de julho e de 26ºC em janeiro.
No Gran Chaco e em outros pontos da Região Ocidental as temperaturas podemchegar a alcançar os 37,8ºC.

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Argentina: Flora e Fauna




Há uma grande diversidade de flora e fauna no território argentino, diretamente determinada pelas correspondentes diferenças de clima, solo e outras condições materiais. No norte da Mesopotâmia argentina, quente e úmido, predominam as matas subtropicais, em que se identificam espécies como o cedro, o ipê, a erva-mate, o pinheiro, as longas samambaias, bambus e cipós. Junto ao leito dos rios, essa vegetação se estende até a parte sul da planície mesopotâmica. 

No Chaco, a paisagem mais constante é parecida com a do cerrado brasileiro, coberta de gramíneas e palmeiras esparsas. Destaca-se na parte mais chuvosa ou junto aos rios a ocorrência de quebracho, o principal item da exploração florestal do país, e outras madeiras úteis, como lapacho e urundaí. Áreas desérticas e semidesérticas encontram-se nos Andes, na Patagônia extra-andina e a sudoeste do Chaco. Paraíso das gramíneas, a região dos Pampas quase não tem árvores. No leste mais seco, chega a abrigar plantas especialmente adaptadas à aridez, compondo às vezes um matagal arbustivo intermitente.

A fauna argentina apresenta muitas das espécies características da América do Sul, embora menos variada que nas regiões tropicais. Há grande quantidade de aves, répteis e roedores. Entre os mamíferos estão à onça-pintada, a suçuarana, o gato-dos-pampas. Há raposas em várias regiões e, na mata subtropical, o macaco guariba é bastante encontrado, bem como a doninha, a anta, o tamanduá-bandeira, o tatu, diversas espécies de cervo e, nas regiões andinas, a lhama, a alpaca, a vicunha e o guanaco. 

A ordem dos roedores é bem representada, com capivaras e vários tipos de coelho. Os répteis incluem a jibóia e peçonhentas como a cobra-coral e a cascavel, além de jacarés e lagartos. São particularmente numerosas as espécies de aves, de muitos papagaios e poucas emas e gansos selvagens, garças, gaviões e, no alto dos Andes, o condor. No extremo sul do país, a fauna do litoral gelado conta com muitas das espécies peculiares a essa paisagem, como os pingüins, as focas, os lobos-marinhos.

Mapa [Uruguai]

Cultura do Peru


Cultura do Peru


Arte e Cultura do Peru
ANTES DA COLÔNIA

O Horizonte Chavín, considerado como o início da Alta Cultura no Peru, distinguiu-se pela edificação de centros de poder em volta à impresionantes templos. O mais saliente é o que encontra-se em Chavín de Huantar, no região de Ancash. Nele destaca-se o templo O Castelo, de imponentes muros de pedra, enfeitado com formas de cabeças humanas e onças. Salientam, também, a sua escultura, os relevos, a cerâmica e os trabalhos de ourivesaria em ouro, os mais antigos de toda América. Por outro lado, os Paracas distinguiram-se pelos belos e elaborados tecidos, e pelos trabalhos em cerâmica, considerados entre os mais belos da América pré-colombiana.

Os chimúes, que possuiam uma organização social bem desenvolvida e coesa, destacaram-se pelos excelentes trabalhos de arquitetura, cerâmica, tecidos e metalúrgica, assim como pela construção de terraços para o cultivo e pelo particular traçado das urbanizações. Os trabalhos em cerâmica realizados com molde salientam-se pela riqueza de formas, enquanto os tecidos mostram um alto grau de técnica. Copos de prata e ouro, diversa joalheria e instrumentos em cobre são o mais salientados da ourivesaria chimú.

Foram os incas quem sobressairam pelas construções arquitetônicas. Precisa-se esclarecer que os incas herdaram muitos dos marcos culturais dos chimúes, a quem dominaram no ano de 1470. O material mais utilizado pelos incas nas construções foi a pedra: sem talhar para as moradas, ciclopea para templos e fortalezas, com formas geométricas e polidas nas construções urbanísticas. As moradas incas possuiam um desenho de planta quadrada com um pátio central no que davam todos os quartos. Entre os templos mais destacados encontra-se o Coricancha ou Templo do Sol, em Cusco. Os incas, também, fizeram grandes fortalezas em pontos estratégicos do império, como a fortaleza de Sacsahuaman, desde a que dominavam as vias de comunicação, quer dizer, os famosos caminhos incas. Construiram numerosas rotas, entre as que destacam a rota que segue a costa do Pacífico e que percorria os vales e planaltos dos Andes, ligando estas duas rotas por caminhos perpendiculares.
O PERÍODO COLONIAL

Durante a época colonial prevaleceram os estilos arquitetônicos hispânicos, especialmente os renascentistas e barrocos com uma clara aportação indígena, dando por resultado uma arquitetura muito definida e especial. Nas zonas costeiras utilizaram-se materiais como o tijolo e adobe, dada a frequência dos tremores. Predomiaram os desenhos de construções muito baixas, fachadas largas, torres robustas e bóvedas de creceria gótica, permitindo uma maior elasticidade nas estruturas. Nas zonas de montanha a pedra, graças a sua abundância, foi o material mais utilizado. Nos desenhos, predominaram as altas e estreitas, ricamente trabalhadas, tradição herdada dos antigos incas, especialistas no talhado em pedra. As esculturas para a decoração das edificações, durante este período (séculos XVI à XVIII) procediam a maioria da Espanha.

Por outro lado, destacam os belos trabalhos de madeira policromada como altares, cadeiras e púlpitos de artistas anônimos, assim como, os trabalhos da Escola Cusquenha, onde percebe-se claramente a mestiçagem entre a influência espanhola e indígena.

Durante o século XIX a arquitetura peruana sofreu duas correntes antagonicas. Por um lado, a influência da Europa, especialmente os desenhos franceses que plasmou-se nas construções de carácter civil e pelo outro, a influência mestiça, de desenhos hispânico-indígenas que prevaleceu sobretudo nas moradias.

Durante o século XX a arquitetura do Peru foi influenciada, no primeiro momento, pelos desenhos modernistas, presentes em quase o mundo todo, até que, nos anos recentes, surgiram as propostas nativas que harmonizam a forma com a função.

Fonte: www.rumbo.com.br

Cultura do Peru




O POVO E A CULTURA

A arte antes da colonização espanhola se concentrava quase exclusivamente na produção de uma bela cerâmica, trabalho com metais, trabalho em pedras e tecidos. Posteriormente, os espanhóis introduziram uma versão própria de planejamento urbano, com cidades dispostas como um tabuleiro de xadrez, com mansões, igrejas e monastérios que imitavam as construções do renascimento espanhol ou o barroco espanhol do período inicial. Com o passar do tempo, estes estilos europeus crescentemente passaram a mostrar sinais de influência indígena do local, levando a um estilo conhecido como mestiço. Os melhores exemplos de arquitetura mestiça podem ser encontrados nas igrejas espalhadas em Puno e Arequipa. A pintura também imitava as influências européias, mas conforme os artistas locais adquiriam confiança, um novo estilo de Cusco, distinto, foi desenvolvido, no qual os artistas buscavam escapar do mundo real, se concentrando em fábulas e contos de fadas. A influência destes trabalhos no artista Paul Gauguin, que passou a infância em Lima, é notável.

A música peruana é quase exclusivamente tradicional, enquanto que a literatura engloba tudo, desde polêmicas inspiradas na independência até o individualismo anárquico de seus muitos poetas e os devaneios infantis do renomado autor conhecido internacionalmente Mario Vargas Llosa.

A principal religião é o catolicismo romano, entretanto os índios, apesar de exteriormente católicos, freqüentemente sincretizam catolicismo com crenças tradicionais. Espanhol é a língua principal, mas nos planaltos, a maioria dos índios é bilíngüe, falando quíchua como língua materna. Há aproximadamente setenta idiomas e, em partes remotas da Amazônia, raramente é falado o espanhol. A língua inglesa é compreendida nos principais hotéis e nas áreas turísticas.

Os pratos peruanos típicos são deliciosos e variam regionalmente. Os frutos do mar são, compreensivelmente, melhores nas regiões costeiras, enquanto que o sabor inca - porquinho da índia assado - pode ser provado nos planaltos. Outros pratos incluem: lomo saltado (pedaços de bife fritos com cebolas); cebiche de corvina (peixe branco do mar temperado em limão, pimenta vermelha e cebolas, normalmente servido frio com batata cozida ou inhame); e sopa um criolla de la (uma sopa de macarrão ligeiramente temperada com carne de boi, ovo, leite e legumes).

Fonte: www.dosmanosperu.com


Cultura do Peru

Desde o período pré-colombiano o Peru foi o centro de várias civilizações de povos americanos pré-incaicos tais como a cultura Chavín, Moche, Nazca, Paracas, Huari e Tiahuanaco, além do amálgama posterior sob o Tawantinsuyu ou império Inca, que terminou com a conquista espanhola, cuja influência cultural marca e domina o Peru até hoje.

Marinera nortista, a dança mais representativa no Peru.

As culturas pré-colombianas desenvolveram-se notavelmente em ramos próprios e originais, embora com recíprocas interações, cada uma contribuindo e legando à outra grandes realizações sociais, tais como atestadas pela notável arquitetura, com excelente cerâmica, fina ourivesaria, escultura e construção monumental.

Um tipo de arma peruana (lançadeira), feita de pêlos de alpaca.Foi magnífico o desenvolvimento dessa região na agricultura, desde muito cedo, com a utilização de engenhosas obras de irrigação, campos de cultivo em terraços e em especial a manutenção e desenvolvimento de várias espécies vegetais de grande valor alimentar, depois espalhadas por todo o mundo (como é o caso do tomate, das batatas e da coca).


Um tipo de arma peruana (lançadeira), feita de pêlos de alpaca.

Os incas adonaram-se desse caldo cultural, não apenas o mantendo mas o incrementando e disseminando pela vasta região andina da América do Sul, tornando-se grandes construtores. A conhecida cidade montanhesa de Machu Picchu e os edifícios de Cuzco são o exemplos de sua excelência arquitetônica.

Depois da independência, o Peru atravessou várias fases desde a cultura hispânica colonial até o Romantismo europeu, com um movimento cultural nos princípios do século XX que resgatou o " indigenismo", similar ao ocorrido no Brasil, que expressava nova consciência da cultura índia ancestral.


Ceviche, o mais típico prato peruano: marinada de peixe e frutos do mar.

Desde a Segunda Guerra Mundial, escritores peruanos, artistas, e intelectuais como Cesar Vallejo e Jose Maria Arguedas participam dos movimentos artísticos e intelectuais mundiais, conquanto já inseridas as influências norte-americanas e européias modernas. Atualmente os mais conhecidos são, entre outros, Mario Vargas Llosa, Alfredo Bryce Echenique, Julio Ramón Ribeyro e Santiago Roncagliolo.



A zampoña é um instrumento de sopro do Peru, muito usado por músicos andinos.


Fonte: pt.wikipedia.org

Mapa [Bolívia]

Uruguai [Curiosidades]


15 Curiosidades do Uruguai





1. O Uruguai se chama oficialmente República Oriental do Uruguai. É um país localizado na parte sudeste da América do Sul cuja capital é Montevidéu.

Uruguai

Bandeira do Uruguai
Bandeira do Uruguai


Cultura da Bolívia ( Marcos Raphael )

Nataniel Aguierre

 

Economia da Bolívia ( Marcos Raphael )

 ECONOMIA:

População da Bolívia ( Marcos Raphael )


 
POPULAÇÃO:
  Total: 8,3 milhões (2000), sendo chuas 30%, aimarás 25%, eurameríndios 15%, europeus ibéricos 15%, outros 15% (1996).
Densidade: 7,56 hab./km2.
População urbana: 61% (1998).
População rural: 39% (1998).
Crescimento demográfico: 2,3% ao ano (1995-2000).
Fecundidade: 4,36 filhos por mulher (1995-2000).
Expectativa de vida M/F: 60/63 anos (1995-2000).
Mortalidade infantil: 66 a cada mil nascimentos (1995-2000).
Analfabetismo: 14,4% (2000).
IDH (0-1): 0,643 (1998).

Segundo dados de 2008, a Bolívia  tem 9.247.816 habitantes, distribuídos por faixa etária da seguinte forma: 0-14 anos, 33,5% (1.580.887 homens e 1.519.960 mulheres), 15-64 anos, 61,8% (2.800.457 homens e 2.912.375 mulheres) e 65 anos ou mais, 4,7% (192.701 homens e 241.436 mulheres). A taxa de crescimento da população é de 1,383%, a de natalidade é de 22,34 para cada mil habitantes e a de mortalidade é de 7,35 pessoas em cada mil. 

A taxa de alfabetização do povo boliviano é de 86,7%, sendo que 93,1% (homens) e 80,7% (mulheres). A taxa de mortalidade infantil, naquele país, é de 49,09 em 1.000 habitantes (52,54 homens e 45,48 mulheres). A taxa de fertilidade é de 2,67 filhos por mulher.

A composição étnico-racial da população boliviana compreende uma grande diversidade de culturas e origens étnicas, dentre os quais podemos citar o grupo ameríndio (de origem inca e pré-inca, aymará, quéchua, guaranis e mojenhos, ente outros) representando 55% da população. Outro importante componente da população da Bolívia são os mestiços, mistura dos ameríndios e europeus (responsáveis por 35% da população) Os brancos representam 7% do povo boliviano. Há europeus vindos da Alemanha, França, Itália e Portugal e pessoas vindas de toda sul América. Existem minorias como os afro-americanos, chineses, libaneses e coreanos.

O idioma oficial da Bolívia é o Espanhol, mas são falados mais de 30 línguas indígenas, dentre as quais as mais importantes são o aymará, o quéchua e o guarani.

A constituição boliviana reconhece a religião católica apostólica romana, bem como qualquer outro tipo de manifestação religiosa. Em 2001, 78% do povo boliviano eram católicos. O protestantismo representava 16 a 19% da população. O número de católicos é mais alto nas áreas urbanas do que nas áreas rurais. Em menor número há pessoas professando outras religiões, tais como: islamismo, judaísmo, xintoísmo e budismo.

A maior parte da população, aproximadamente 70%, está vivendo nos departamentos (estados) de La Paz, Cochabamba e Santa Cruz (eixo central e planícies). A tendência, nos últimos 50 anos, mostra que nos departamentos de Oruro, Potosí e Chuquisaca a população está diminuindo e, nos departamentos de Santa Cruz, Tarija e Cochabamba aumenta proporcionalmente. Hoje 60% do povo boliviano vivem em áreas urbanas.

Geografia da Bolívia ( Marcos Raphael )




GEOGRAFIA:

História da Bolívia ( Marcos Raphael )

Francisco Pizarro conquistador da região .
 
No país que hoje conhecemos como Bolívia foram descobertos sítios arqueológicos indicando que aquela região era habitada pelo homem há 21;000 anos. Desde 700 a.C. até 1.200 d.C., desenvolveu-se o império Tihuanaco (formado por aimarás, quéchuas e chiquitos). Do século XIII ao XVI esta região foi incorporada ao império Inca.

Em 1538, o espanhol Francisco Pizarro conquistou aquela região anexando-a ao vice-reinado do Rio da Prata. Com a instalação dos colonos espanhóis foram fundadas diversas cidades, tais como: Chiquisaca (atual Sucre), Potosí, La Paz e Cochabamba. A riqueza das minas de prata de Potosí foi responsável pela vinda de muitos colonos e pela grande riqueza que ali se produziu.

A independência boliviana ocorreu em 6 de agosto de 1825 (a Bolívia foi uma das primeiras colônias a rebelar-se contra o domínio espanhol), liderada por Simon Bolívar. Cinco dias depois, adotou o atual nome em homenagem ao seu libertador.

Em 1879, o Chile apossou-se do porto boliviano de Antofagasta, levando a Bolívia (e o Peru, aliado da Bolívia) à guerra do Pacífico (1879-1883). O Chile venceu a guerra e, desde então, a Bolívia não tem mais acesso ao mar. Em 1935, durante a guerra do Chaco, a Bolívia teve de ceder um outro pedaço do seu território ao Paraguai. Na guerra contra o Brasil (1901-1903), a Bolívia perde o Acre e a parte ocidental do Mato grosso.

A nova configuração do território boliviano unida à grande instabilidade política, faz a Bolívia conhecer um golpe de estado a cada ano entre 1850 e 1950. Mesmo assim, houve, naquele país, fases de prosperidade com a exploração da quinina, planta usada como remédio (1830-1850), do guano ( fertilizante orgânico ) e do salitre (1868-1878), do látex (1895-1915) e do estanho a partir de 1880.

Dadas as condições de extrema pobreza da população boliviana e a riqueza de poucos ocorre, em 1952, uma insurreição popular levando ao poder o Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR), fato que gerou a nacionalização das minas, o voto universal e a reforma agrária. Tempos depois o MNR se afasta do povo e se divide. Em 964, o exército toma o poder. Em 1967, Che Guevara é executado pelo exército boliviano.
Apesar do retorno do poder civil ao governo (1982), o país passou por uma série de crises econômicas e políticas, foi na década de 80 que a Bolívia teve a maior inflação da história (11.750% em 1985).

No início da década de 90, o país adotou o liberalismo econômico, privatizou as minas e diversas empresas públicas. Ainda assim, a instabilidade social e econômica continuou. O descontentamento da população perante o governo prosseguiu.

A partir do ano 2000, o povo boliviano lutou contra a privatização das águas de Cochabamba, a favor do plantio de coca, contra os impostos que o governo queria cobrar dos salários e a favor da nacionalização do gás. Tudo isso culminou com a queda do regime do presidente Lozada e com a tomada de La Paz pela população indígena.

Assim, em 2005, Evo Morales Aima torna-se presidente da Bolívia através de eleições diretas.

Dados Principais da Bolívia ( Marcos Raphael )



terça-feira, 20 de setembro de 2011

Equador [Quiz] (Artur)

Peru [Quiz]

Chile [Quiz] ( Marcos Raphael )

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Resumo da História Venezuelana (Marcelo)

Antes do descobrimento

Acredita-se que o homem apareceu no território que hoje conhecemos como Venezuela há mais ou menos 16000 anos. Esta população chegou pelo sul, na região do Amazonas, pelo Oeste, pelos Andes e pelo Norte através do Caribe.

As habitações eram muito variadas. Os agricultores, caçadores e pescadores que trocavam freqüentemente de moradia e viviam em casas bem simples de palha. Ao sul da Venezuela podiam ser encontradas grandes casas circulares como a que podemos ver nesta foto.

Um dos legados que nos deixaram estes primeiros venezuelanos foram os petroglifos, umas gravações em pedracomo a que mostra a foto.
O Descobrimento da Venezuela

A Venezuela foi descoberta durante a terceira viagem de Cristóvão Colombo, em 2 de agosto de 1498, quando ele chegou à foz do rio Orinoco, depois de haver passado em frente à ilha de Trinidad. Era a primeira vez que os espanhóis tocavam o continente Americano! Na realidade, durante a primeira viagem eles haviam chegado à ilha de Santo Domingo e na segunda, em Porto Rico.

Depois ele prosseguiu sua viagem passando pelo Golfo de Paria e margeando a costa, passou pela Ilha de Margarita, onde encontrou as primeiras pérolas. Logo seguiu sua viagem para o Norte.

Resumo da História Venezuelana Parte 2 (Marcelo)

A Conquista
A conquista foi um período que se seguiu ao descobrimento e que se estendeu até a metade do século XVII. Os espanhóis tinham grandes motivos para dominar este novo mundo que acabavam de descobrir.

O primeiro, um motivo "nobre", era a evangelização que consistia em converter os indígenas ao cristianismo, e como conseqüência eles teriam que obedecer ao Papa e aos Reis de Espanha. O segundo motivo, um pouco menos nobre, era conseguir riquezas, em particular o ouro e as pérolas.


Os índios ofereceram um forte resistência ao intento espanhol de conquista-los. Um dos mais valentes foi Guaicaipuro, o chefe (cacique) da tribo Caribe. 


Em sua luta contra os espanhóis, ele destruiu alguns povoados e acabou com algumas expedições. Ainda assim foi capturado por Diego Losada, que uns meses mais tarde chegou a um vale e decidiu fundar a cidade que chamou de Santiago de León de Caracas, em 25 de Julho de 1567.

A Colônia

Diferentemente do que ocorreu no México e no Peru, que tinham muitas riquezas (ouro e prata), as províncias que constituíam a Venezuela não eram muito importantes para a Espanha. Estas cinco províncias (Venezuela, Cumaná, Mérida ou Maracaibo, Margarita e Guayana) dependeram primeiro de Santo Domingo e, em seguida, de Santa Fé de Bogotá, que foram posteriormente elevadas à categoria de Vice-Reinado (como o México e o Peru).

O cultivo de maior importância foi o do cacau. A partir de 1620, e nos próximos dois séculos, o cacau foi o produto de maior importância de exportação da Venezuela. Para o seu cultivo vieram muitos imigrantes da Espanha, e em particular das Ilhas Canárias. Mais tarde, diante da necessidade de mais gente para o cultivo, foram trazidos escravos negros da África. Os barcos que os traziam logo eram carregados de cacau para ser levado ao México. Isto era ilegal e levou a Coroa a criar a Real Companhia Guipuzcoana.

O movimento pré-independência mais importante foi o de Francisco de Miranda. Depois de ter participado da independência dos Estados Unidos e de haver lutado na Revolução Francesa, Miranda (o único americano que aparece no Arco do Triunfo em Paris), com o apoio da Inglaterra e dos Estados Unidos, sai de Nova Iorque, em janeiro de 1806, no navio Leander, com 200 homens e mais dois navios.
Ele desembarcou na costa venezuelana mas não pode realizar seu intento porque os navios espanhóis que tinham custódia dos portos lutaram contra, em uma batalha naval na qual Miranda perdeu dois de seus navios, refugiando-se em Trinidad. Com a ajuda do governador desta ilha, ele organiza uma segunda expedição que consegue desembarcar em 3 de agosto na Vela de Coro. No entanto, Miranda não consegue apoio dos colonos, já que muitos desconfiavam dele e até o consideravam um agente inglês. Miranda abandonou o país e regressou para a Inglaterra.

Dados principais da Venezuela (Marcelo)

         Dados Principais         Área: 916.445 km²
       
Capital: Caracas
       
População: 29,1 milhões (estimativa 2010)
       
Moeda: bolivar forte         Nome Oficial:  República da Venezuela
       
Nacionalidade: venezuelana
       
Data Nacional: 5 de julho - Dia da Independência
       
Governo: República Presidencialista
        Divisão administrativa: 23 estados
 
        Geografia

Localização: norte da América do Sul Cidade Principais: Caracas, Valencia, Barquisimeto e Ciudad Guayana, Tucupita
Densidade Demográfica: 31,7 hab./km2
Fuso Horário: - 1h
Clima: tropical

Dados Culturais e Sociais
Composição da População: eurameríndios 67%, europeus ibéricos 21%, afro-americanos 10%, ameríndios 2%
Idioma:  espanhol (oficial)

Religião:  cristianismo 92,7% (católicos), outras 7,3%.

IDH: 0,696 (Pnud 2010) - desenvolvimento humano alto
Índice Gini: 41 (alto) - ano de 2007

Economia
Produtos Agrícolas:  cana-de-açúcar, banana, abacaxi, milho, arroz, laranja, sorgo, mandioca.
Pecuária: bovinos, suínos, caprinos e aves.
Mineração:petróleo (principal), gás natural, carvão mineral, diamante, ouro, bauxita e minério de ferro.
Indústria: refino de petróleo, metalúrgica, siderúrgica, alimentícia e química.
Renda per capita (PIB per capita):  US$ 12.700 (estimativa 2010) PIB: US$ 345 bilhões (estimativa 2010)

Culinaria Venezuelana (Marcelo)

A América do Sul é farta. Em manifestações culturais, em temperos e ingredientes. Fala-se muito de Chile, Argentina, México e Peru como destinos turísticos imperdíveis. Mas basta uma olhada no mapa da região para constatar uma ausência e tanto no nosso passaporte. Existe uma Venezuela, sim, um país que reserva diversidade instigante. Na semana em que o país celebrou o 198º aniversário da independência declarada contra os colonizadores espanhois, em 5 de julho, a equipe de Sabores participou de um jantar preparado pela cônsul geral do país no Nordeste, Coromoto Godoy, que recepcionou com dois dos pratos mais típicos da sua terra natal - arepas e bollitos (fala-se bojitos) - e muito rum caribenho. E descobrimos que Brasil e a Venezuela de Simon Bolívar têm muito mais em comum à mesa do que se possa imaginar.

A paisagem é mista. De um lado, a Cordilheira dos Andes, do outro, o litoral caribenho. Contornos naturais distintos, climas, idem. Já na sacola da feira de venezuelanos dos quatro cantos, muitos itens apreciados por aqui em território nacional. O milho é, disparado, a primeira das instituições culinárias de lá. Também celebrada no Nordeste do Brasil, principalmente, onde em época de São João - ponto de culminância da safra - protagoniza receitas salgadas e doces tão obrigatórias nas mesas quanto o pão francês de cada dia.

Lá, no nosso vizinho, a principal forma de consumo do milho é como farinha fina, branca ou amarela, sendo base das populares arepas e dos bollitos. É tão popular que o próprio governo criou empresa para produção do produto, com a finalidade de baratear o preço final. Pobres e ricos comem arepas feitas da mesma marca de farinha de milho, chamada Venezuela Socialista.

Cor também é ingrediente constante na cozinha venezuelana. O pré-preparo de muitos pratos salgados é feito de um refogado à base de pimentão vermelho, alho e cebola. O coentro também está na lista dos condimentos "mais mais". Do consumo de frutas, a laranja local, dizem, é excelente. Não dispensam ainda manga, banana e melancia. Dividem seu apreço por carnes, entre as vermelhas e entre os frutos do mar, tudo em pé de igualdade. Na região oriental do país, uma sopa chamada sancocho, feita de cabeça de peixe e legumes (cenoura, batata-inglesa, além de banana verde) cozida por cinco horas, é iguaria, bem como um bom churrasco acompanhado de mandioca cozida. Arepa, um capítulo à parte
A variedade culinária é grande, mas o emblema da Venezuela é mesmo a arepa. Os bolinhos fritos ou grelhados são crocantes por fora, têm recheios diversos, são a base do café da manhã e dos lanches. Sua versão cozida em água, e em formato semelhante ao quibe, é o bollito.

Tem forma achatada circular e cerca de dez a vinte centímetros de diâmetro. É um prato tradicional também no Panamá e Porto Rico. Conseguiu uma dispersão significativa nas Ilhas Canárias, consequência do regresso de imigrantes provenientes da Venezuela. Nestas regiões, é utilizada para acompanhar outros pratos, como o pão. Além de sozinha, também é costume comê-la recheada. Sua preparação remonta aos antepassados indígenas que plantavam, colhiam e processavam o milho. Moíam-no entre duas pedras - uma lisa e outra plana - e, em seguida, criavam pequenas bolas que assavam em um "aripo" (espécie de placa de argila com leve curvatura, que é utilizada para cozinhar), daí a derivação da palavra arepa.

Cultura da Venezuela(Marcelo)

O povo venezuelano inclui uma rica combinação de heranças. Aos ameríndios originais e aos espanhóis e africanos que se lhes juntaram depois da conquista espanhola, vagas de imigração durante o século XX trouxeram quantidades apreciáveis de italianos, portugueses, árabes, alemães e outros, provenientes dos países limítrofes da América do Sul. Cerca de 85% da população vive em áreas urbanas na parte norte do país. Em quanto que quase metade da área terrestre da Venezuela se situe a sul do rio Orenoco, esta região contém apenas 5% da população. Mais de 96% da população identifica-se como católica. Outras igrejas, em especial, a protestante, compõem o restante.
O folclore e a cultura popular da Venezuela são marcados por tipos regionais, com peculiaridades de linguagem, costumes e inclusive herança histórica, como os llaneros, vaqueiros das planícies; os maracuchos, os empresários da bacia do Maracaibo; os guayanases, habitantes do remoto planalto das Guianas; e os andinos, que vivem nas montanhas. Caracas concentra a maior parte das instituições culturais do país, como o Museu de Belas-Artes, fundado em 1938, o Museu de Arte Colonial, o Museu de Ciência Natural e a Biblioteca Nacional, com um acervo de mais de dois milhões de livros. Entre os principais grupos artísticos estão o Ballet Nuevo Mundo de Caracas e a Orquestra Sinfônica da Venezuela.

Culinária do Suriname ( Marcos Raphael )

Satay de frango , comida javanesa  (parecido com o famoso espetinho de "gato")
A comida típica do país é baseada na mistura de receitas das Índias, dos crioulos e dos chineses. O prato do cotidiano são os warungs, feitos com arroz e macarrão frito, receita de origem javanesa.

A cozinha do Suriname consiste numa mistura de diferentes variedades de vegetais que crescem em clima tropical, com a cozinha tradicional de diferentes grupos étnicos.


A comida mais econômica são os warungs, uma receita javanesa que inclui macarrão frito e arroz.

Peixe é uma importante fonte de alimento. Uma espécie interessante de peixe é o Kwi-Kwi, servido com curry.

Alguns exemplos de comidas típicas do Suriname, dividas por família étnica.


Cozinha Javanesa :


Sopa Saoto – sopa escura a base de frango, com repolho, batatas fritas e ovo cozido. Arroz ou pasta podem ser servidos numa tigela separada e ser comidos com a sopa.

Bami – Pasta tipo espaguete misturada com um molho escuro, adicionado a frango frito e um pouco de pimenta (sambal)


Loempia – Este aperitivo se parece com um rolinho americano mas é maior e recheado com vegetais e carne.


Satay – Espetinho de frango, carne ou camarão. É servido com molho apimentado de amendoim.


India Oriental:

Roti

Roti – Esta refeição consiste num pão chato redondo (tipo sírio), cortado em pedaços e usado para comer a mistura de frango ao curry, batatas e repolho. Um Roti normalmente é comido com as mãos.

Cozinha Crioula:


Pom – Pomtajer é uma raiz da família das casavas. Tritura-se a raiz, que é então misturada ao frango frito e depois leva-se ao forno. Serve-se com arroz. Muito popular em ocasiões especiais, é bastante típica do Suriname.

Bruine bonen – Feijões (marrom) – este prato consiste em ferver-se os feijões e adicionar frango frito. É servido como uma sopa sobre o arroz.


Pinda soep – Sopa de Amendoim – Sopa a base de amendoins moídos, adiciona-se carne ou frango.


Bebidas típicas:


Uma bebida típica numa refeição será uma bebida leve – um Sap. Sap é um xarope encorpado de frutas. É feito com um pouco do xarope e água. É comum em Paramaribo comprar-se um copo com gelo picado e bastante Sap. É muito resfrescante, principalmente sob o sol forte.


Cerveja também é bastante popular no Suriname. Existe uma cerveja local chamada "Parbo", fermentada a partir do arroz. Cerveja pode ser consumida em quase qualquer lugar no Suriname e não existe limite de idade. Um lugar comum para se consumir uma cerveja é o Cinema.

Argentina [Quiz]

Mapa [Venezuela]


População do Suriname ( Marcos Raphael )


A composição étnica e cultural da população do Suriname é marcada pela diversidade e complexidade. São vários grupos de diferentes origens, sendo: 

- Indianos e paquistaneses – 37%
- Eurafricanos – 31%
- Javaneses (indonésios)- 15%
- Afro-americanos – 10%
- Ameríndios – 3%
- Chineses – 2%
- Outros – 2%


A população do país é de aproximadamente 470.784 habitantes (Julho 2007). Desses, cerca de 10% são brasileiros, a maioria ilegais. Metade da população vive em regiões urbanas, principalmente na capital, Paramaribo.

Embora o idioma oficial seja o holandês, são faladas outras línguas como o javanês, o hindi, o crioulo, o francês e o inglês. Alguns dialetos são muito utilizados no Suriname, preservando-se as línguas dos povos de origem americana, como os seguintes: como o arauque, aucano (n’Djuga) e o saramacano.

O crescimento da população foi de 1, 103% (2007). Cada mulher tem, em média, 2,03 filhos. A taxa de mortalidade infantil no país é de 20, 11 crianças a cada 1000 nascimentos. A expectativa de vida no Suriname é de 71 anos para os homens e 76 anos para as mulheres.

Com tamanha diversidade de culturas, são várias as religiões no país. Cerca de 44% da população são cristãos, sendo 23% são protestantes e 21% católicos, 26% são hinduístas, 19% são muçulmanos e 9% ou são judeus ou realizam outros cultos da tradição dos ameríndios.

A utilização do mercúrio nos garimpos clandestinos de ouro preocupa os profissionais de saúde do país. A contaminação por mercúrio pode atingir a população através da ingestão de peixes. A malária é comum entre a população.

A migração de cidadãos naturais do Suriname é muito grande, tendo como principal destino os Estados Unidos.

O sistema educacional do Suriname, herança deixada pelos holandeses, tem boa qualidade. O analfabetismo no país foi de 5,8% em 2000.

Economia do Suriname ( Marcos Raphael )

Dolár Surinamês
A moeda oficial da antiga “Guiana Holandesa” é o guilder surinamês, dividido em 100 centésimos. Há moedas de 25 e 50 centésimos e de um guilder; as notas são de 5, 10, 25, 50, 100, e 500 guilders. O uso do dólar está amplamente difundido e a a moeda mais utilizada.

A economia do Suriname é movimentada principalmente pela produção de ouro, bauxita e pela exportação de alumínio. A importação de produtos de consumo torna o país dependente do capital externo. A atividade industrial é voltada à transformação de minérios e de madeira. O processamento de alimentos e a indústria têxtil são outras atividades industriais no Suriname, onde o padrão de consumo é alto. A exploração do petróleo é promissora no país. O governo controla a economia, e emprega aproximadamente 65% da população, tanto na administração quanto nas empresas estatais. 

Em 2002, a taxa de câmbio sofreu intensa desvalorização, devido a um esvaziamento nas reservas de ouro do país. O governo então adotou um câmbio paralelo flutuante, como medida para conter a desvalorização da moeda. Naquele período, a moeda oficial do país era o florim surinamês (SGR). Em 2004, três zeros foram excluídos e a moeda passou a se chamar dólar surinamês, sendo que a cotação era então de US$ 1 = SD 2,75.

O PIB do Suriname, em 2006, foi de US$ 3.136 bilhões, com um crescimento de 5 % em relação ao período anterior. O PIB per capita ficou em US $7,100.

Na costa do Suriname se concentram alguma atividades agrícolas, principalmente a produção de banana, arroz, frutas cítricas e vegetais, enquanto no interior a exploração de minerais e madeira são a principal atividade. A extração clandestina de minérios é motivo de preocupação para os governantes por vários motivos. Além de não haver os cuidados ambientais com o mercúrio no garimpo de ouro, por exemplo, há um aumento da circulação de armas ilegais e um aumento da incidência de doenças como a AIDS e a malária.

O principal transporte utilizado para exportação e importação é o marítimo, sendo que mesmo a produção interna, sobretudo de minérios do interior, são transportados em navios pelos rios do país, em embarcações. A ausência de portos com maior calado prejudica a econômia do país.

A energia utilizada no Suriname é obtida por usinas hidrelétricas ou térmicas. A capacidade de geração de energia é bem maior que o consumo do país, sendo o custo de energia favoravelmente baixo.

O Suriname é membro do Caricom (Comunidade do Caribe).

Geografia do Suriname ( Marcos Raphael )

Mapa do Suriname
A capital do Suriname é Paramaribo. O transporte para o interior do país é possível pelo ar ou pelos rios, embora existam grandes cachoeiras que tornam difícil o acesso a algumas regiões da selva.


 O interior do Suriname é coberto pela selva. A maior parte da população do país vive na região costeira. A costa era formada por pântanos, que foram drenados para tornar possível a agricultura. Esse tipo de vegetação ocupa uma área que avança até 18 km para o interior do país. A partir daí, já com 50 metros acima do nível do mar, encontra-se uma planície arenosa. Na fronteira sudoeste, estende-se uma área de savana, coberta de gramíneas. O ponto mais alto do país é o monte Julianatop, com 1,286 metros de altitude.
 
O Suriname é um país equatorial. O clima é, portanto, quente e úmido. A temperatura média anual é de 27°. A temporada de chuvas mais intensas ocorre nos meses de abril a julho.

Fauna e flora do país são exuberantes, tipicamente tropicais. Destacam-se as aves coloridas, as palmeiras em grande quantidade. As tartarugas, os macacos e as antas são animais comuns. Recentemente têm sido descobertas diversas espécies de animais no interior do Suriname. A espécie de sapo com duas tonalidades, com a pele cor de berinjela, coberta por traços fluorescentes de cor púrpura-azulada é uma das 5 novas espécies de sapos. Além dos sapos, foi encontrada uma nova espécie de formiga, 12 espécies de besouros coprófagos e 6 novas espécies de peixe, entre eles o bagre americano anão, ou “catfish”.

Os ambientalistas que descobriram essas espécies alertaram, na mesma ocasião, ao perigo que essas espécies correm de serem atingidas pela contaminação com o mercúrio, resultado dos garimpos ilegais no país.

O lago artificial Brokopondostuwmeer é um dos maiores lagos artificiais do mundo, com uma área de 1.560 km², variando de acordo com o nível da água. O lago é resultado da construção de uma barragem no rio Suriname entre 1961 e 1964, que teve como objetivo fornecer eletricidade para as empresas que transformavam a bauxita em aluminio. O lago tornou possível um grande desenvolvimento industrial no país.

História do Suriname ( Marcos Raphael )


A região do Suriname era habitada por tribos indígenas aruaques, tupis e caraíbas quando, até o século XV, quando os espanhóis chegaram à região. Porém, os primeiros a colonizarem a região onde hoje é o Suriname foram os ingleses. 

Com o objetivo de plantar açúcar, os ingleses trouxeram negros africanos para a região. Em 1667 a Inglaterra trocou a região do Suriname com a Holanda por uma cidade chamada Nova Amsterdã, que hoje é conhecida como New York (EUA). Apenas após o Congresso de Viena, em 1815, os holandeses conseguiram efetivar-se no poder do país, prosseguiram com a plantação de açúcar, iniciada pelos ingleses, e iniciaram o cultivo do café na região. A região era chamada de Guiana Holandesa.

Em 1863, com a abolição da escravatura, teve início a imigração de servos em regime de contrato, pois a mão-de-obra estava escassa. Os imigrantes foram trazidos principalmente do Oriente, de países como a Índia, China e Indonésia. 

Os conflitos entre etnias e a grande quantidade de imigrantes atrasou o surgimento de um sentimento nacional. Em 1954, o Suriname (ainda como Guiana Holandesa) passou a ter um governo próprio, embora tal governo fosse submetido ao da Holanda.

A Guiana Holandesa se tornou independente em 1975, quando passou a se chamar Suriname. O primeiro governo do Suriname foi derrubado cinco anos depois, em 1980. Os militares assumiram o poder, declararam estado de emergência, foram proibidos os partidos políticos e estabelecida a censura. Devido à morte de vários civis pelas mãos do governo ditador, a Holanda e os Estados Unidos deixaram de ajudar financeiramente o país, o que causou uma crise financeira. 

Após sete anos de guerrilha, em 1987, a Frente para a Democracia e o Desenvolvimento derrotou os militares. No ano seguinte foi eleito Remsewak Shankar, que formou um governo multirracial, mais foi derrubado em 1990.

Sob forte pressão internacional, em 1991, foram realizadas eleições no Suriname. Ronald Venetiaan foi eleito, e permaneceu no poder até 1996. Jules Wijdenbosch, do Partido Nacional Democrático (NDP) foi eleito em 1997. 

Nas eleições no ano 2000, Ronald Venetiaan, aos 64 anos, foi eleito pela segunda vez presidente do Suriname, pelo partido crioulo NPS (nativo), da coalizão Nova Frente, e tem como maior desafio equilibrar a economia do país.

Mapa [Equador]

Mapa [Paraguai]

Dados Principais do Suriname ( Marcos Raphael )


Área: 163 265 km²
Capital: Paramaribo
Idioma: Holandês
Moeda: Guilder
População: 404 mil (1994)
Cidades mais populosas: Paramaribo, Nieuw Nickerie e Meerzorg.

No mesmo dia em que foi declarada a Independência do Suriname, era adotada a bandeira, vista na imagem acima, utilizada até hoje. A estrela no centro representa o futuro e a união dos cinco principais grupos étnicos que formam a sua população; a cor dourada significa sacrifício e altruísmo; o vermelho significa amor e progresso; o verde simboliza esperança, as riquezas naturais do país e a fertilidade; o branco simboliza justiça e liberdade.


Originalmente essas cores também representavam três partidos políticos do país: Hindu Vatan Hitkari (vermelho), Partido Popular (branco) e Partido Nacional (verde). A bandeira foi escolhida por meio de um concurso, vencido por Jacques Herman Pinas, cujo objetivo era criar uma bandeira que simbolizasse a união e o progresso do país e incorporasse as cores destes três partidos. 



 

O Suriname é um país da América do Sul, limitado a norte pelo Oceano Atlântico, a leste pela Guiana Francesa, a sul pelo Brasil e a oeste pela Guiana.

O Brasão de armas do Suriname foi em 25 de Novembro de 1975, pela independente República do Suriname aprovou o brasão de armas. No brasão, uma faixa tem inscrita o lema "Justitia - Pietas - Fides" (Justiça - Piedade - Lealdade). Além disso, é constituída por dois nativos que ladeiam o escudo. A metade esquerda do escudo simboliza o passado, com escravos que foram raptados por navios para fora de África. A metade direita, simbolizando o presente, mostra uma Palma Real, simboliza a pessoa justa ("A pessoa só deve florescer como uma palmeira"). O diamante no meio é uma forma estilizada do coração, que é considerada como o órgão de amor. Os pontos do diamante mostram as quatro direcções do vento. No interior do diamante está uma estrela de cinco pontas. Essa estrela simboliza os cinco continentes a partir do qual os habitantes do Suriname migraram: ÁfricaAméricaOceaniaÁsia e Europa.

Mapa [Guiana]

Mapa [Guiana Francesa]

Mapa do Equador (Artur)

 Mapa Político do Equador - 1991

Mapa [Colõmbia]

Mapa [Chile]

Mapa [Argentina]

Mapa [Brasil]





Mapa [América do sul]



Culinaria do Equador (Artur)






 
O Equador, país localizado na América do Sul, compreende toda sua forte economia na base da agricultura (cacau, café, bananas, milho). Toda 
essa tradição agrícola está presente há muitos séculos atrás quando o império Inca dominava e fazia das frutas e cereais um meio de sobrevivência e cultivo.
É claro que a culinária equatoriana não podia deixar de ser fonte de alimentos tradicionais Incas, que por sua vez merecem destaque na cozinha dos mais famosos restaurantes espalhados pelo país. São sucessos equatorianos pratos produzidos a partir d
o milho, da carne bovina, da farinha e batata.


Iguarias Equatorianas

A culinária do Equador diferencia-se em grande grau da comida típica brasileira, daí muitos turistas estranharem as tão conhecidas iguarias equatorianas que vão desde arroz com abacate até intestino de boi. Estranhos, porém deliciosos por quem os experimentam, os pratos são altamente requisitados no país, conhecidos como verdadeiros pratos culturais. Mas também há diversas outras comidas que dão um dó na garganta do brasileiro só de pensar, como os famosos porquinhos da índia assados, que são febre nos bares e ruas Equatorianas por ser considerada uma carne extremamente saudável se comparada à bovina ou de frango.

A Cultura do Equador (Artur)

A cultura do Equador é tão diversificada quanto as paisagens do país. A maioria da população é mestiça de europeus principalmente espanhóis com ameríndios, e a cultura equatoriana é também uma mistura destas duas fontes, incluindo também a cultura dos escravos trazidos da África. Cerca de 65% dos equatorianos é de católicos romanos. 

O Equador pode ser dividido geograficamente em três partes: a Costa, a Sierra montanhas e El Oriente (o leste, com a região amazônica). As Ilhas Galápagos, também conhecidas localmente como Archipiélago de Colón também pertencem ao Equador. El Oriente é marcado pela floresta equatorial, a sierra pelas montanhas dos Andes, e a costa por terras baixas que são bastante férteis e usadas para agricultura. Os incas cultivavam uma grande variedade de espécies de milho, com os quais faziam diversos tipos de farinhas e massas, utilizando-os também para fazer uma bebida chamada de chicha que era consumida em grandes quantidades. A comida inca consistia principalmente de vegetais, pães, bolos e mingaus de cereais (notadamente de milho ou aveia), e carne (assados ou guizados), comumente de caititus (porcos selvagens) e de lhama.
Entre os personagens famosos nascidos no Equador, se incluem os pintores Enrique Tábara, Oswaldo Guayasamín, Eduardo Kingman, Bolívar Mena Franco, Felix Aráuz e Juan Villafuerte; o poeta e estadista José Joaquín de Olmedo; o poeta, filósofo e ensaísta Iván Carvajal Aguirre; o erudito Benjamin Urrutia; o tenista Pancho Segura; e o marchista olímpico Jefferson Pérez. A música varia em pop latino e dança de salão.

Economia na Guiana Francesa ( Marcos Raphael )


A economia da Guiana Francesa (cuja moeda é o euro) teve um PIB, em 2006, de 1.551 bilhões de dólares. O PIB per capita foi de 8300 dólares (muito inferior ao do cidadão francês). O Centro Espacial Guianês (pertencente à Agência Espacial Européia e responsável pelo lançamento de satélites com foguetes arianne) é de extrema importância para a economia local, responde por 25% do PIB e emprega mais de 1.700 pessoas.

O país tem 90% do seu território coberto por florestas. A Guiana Francesa depende da importação de energia e de alimentos, além disso, o desemprego também é um problema sério daquele país (em 2.004, atingia 19,5% do povo guianês). Trata-se de uma economia pouco desenvolvida que, ainda hoje, depende muito dos recursos enviados pela França e organizações internacionais.

A Guiana Francesa exporta camarões, ouro, ron, estanho, madeiras comerciais, bananas, café, arroz e cacau. Seus principais compradores são: França, Espanha e EUA.

A indústria guianesa é escassa, porém existem serrarias, destilarias de ron, fábricas de cerâmica, ladrilhos, empresas construtoras, indústria açucareira e a indústria de extração de bauxita e de ouro. 

Esta última ocorre no interior do país, e traz consigo uma série de problemas ambientais, visto que utiliza mercúrio e cianeto (produtos extremamente tóxicos) e, desse modo, polui rios e toda a biodiversidade. A indústria pesqueira está em plena expansão, com destaque para a produção de camarões, carpas, bagres e espécies locais. A guiana francesa é auto-suficiente na produção de energia elétrica.

A agricultura daquele país produz milho, arroz, banana, cacau, mandioca e cana-de-açúcar, abacaxi e inhame, estes produtos são basicamente para consumo interno. O gado é pouquíssimo variado, fundamentalmente são criados bovinos e suínos.

História da Guiana Francesa ( Marcos Raphael )

A Guiana Francesa (descoberta em 1500 e colonizada no século XVII) estava habitada por indígenas antes da chegada dos europeus. Na costa, viviam os caribes e, no interior, as tribos wayana, oyampi e emerillon. Os caribes, índios guerreiros, reagiram violentamente à presença espanhola desde o século XVI. 

O território da Guiana Francesa foi reconhecido no começo do século XVII e a cidade de Caiena (capital daquele país) foi fundada em 1637. A Guiana foi disputada por holandeses e franceses, mas foram os franceses que finalmente estabeleceram uma colônia naquela região. No fim do século XVII, começam a chegar os escravos que trabalhariam nas plantações de cacau e café. Em 1794, é abolida a escravidão, que foi novamente implantada na década seguinte. A escravidão é abolida definitivamente em 1848.

A pretensão francesa de se estabelecer na Guiana foi legitimada pelo tratado de Breda, em l.667 e os limites com a colônia portuguesa do Brasil foram estabelecidos através do tratado de Utrecht de 1713, mas, em 1809, as forças portuguesas, em represália à invasão francesa em Portugal, anexaram a Guiana até 1814. 

A partir de 1852, a Guiana francesa transformou-se em presídio (o mais famoso é a Ilha do Diabo) para onde eram enviados os opositores políticos dos diversos regimes que aconteceram na França.

Em um século havia 80.000 prisioneiros vivendo em condições insuportáveis e o número de presos que morria era muito elevado. No mesmo século foi encontrado ouro, nos rios do interior daquele país, mas isto não foi de grande ajuda para a economia da Guiana, uma vez que a mão-de-obra das lavouras diminuiu muito graças à perspectiva de maiores ganhos. Além disso, a descoberta de ouro provocou disputas fronteiriças.

As deportações terminam em 1938, mas a instituição prisional continua funcionando, a repatriação só começa a partir de 1947, quando a Guiana se transforma em departamento de ultramar (coletividade territorial integrada à República francesa). Nessa época a costa da guiana conhece um relativo desenvolvimento econômico.

Em 1964, é decidida a construção do Centro Espacial de Kourou para a Agência Espacial Européia, o Centro Espacial começa a funcionar em 1968 e é ali que começam a ser lançados satélites com a ajuda de foguetes Arianne.

No início da década de 80 foi posto em prática o plano Vert, que tinha como finalidade aquecer a economia da Guaina, melhorando a produção agrícola e florestal.

O livro Papillon, de Henri Charrière, mais tarde transformado em filme, retratou o quotidiano desses condenados e o tratamento brutal ao qual eram submetidos. A Ilha do Diabo tambem é citada no filme Bernardo e Bianca - Disney onde na ilha é encontrada inúmeras jóias trazidas pela maré.

Atualmente a Guiana Francesa é mais conhecida por hospedar a base de lançamento de foguetes e satélites da Agência Espacial Européia.