sexta-feira, 16 de setembro de 2011

COLÔMBIA (joão pedro)

COLÔMBIA
Bandeira da Colõmbia



Dados Principais:


Nome: República da Colômbia.



Brasão


Capital: Bogotá.
Gentílico: colombiano (a).
Língua oficial: espanhol.
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): 0,689 (alto).
Esperança de vida: 72,5 anos.
Mortalidade infantil: 19,1/ mil nasc.
Alfabetização: 92,8%.
Moeda: peso colombiano.


Informações Gerais:

 A Colômbia é um país localizado no extremo norte da América do Sul. Parte de seu território encontra-se no hemisfério norte ocidental, em plena zona intertropical da Terra.


O país limita-se ao norte com o Panamá e o Mar de Caraíbas; a nordeste, com a Venezuela; oeste, com o oceano Pacífico; ao sul, com o Equador e o Peru; e a sudeste, com o Brasil.


O território colombiano abrange 1 138 914 km², onde está distribuída a população de aproximadamente 45,6 milhões de habitantes.


A topografia do território é em grande parte acidentada, os pontos mais elevados estão a oeste do país, onde encontra-se a Cordilheira dos Andes. O ponto mais elevado do país é o Pico Cristobal Colón (5 775 metros de altitude). Grande parte do território do país é influenciada pelo clima tropical, ou seja, as temperaturas são quentes. Já nas proximidades dos Andes, as temperaturas são frias em razão das grandes altitudes.


A Colômbia é a terceira economia sul-americana, sua economia está dividida em 13,9% para agricultura, 55,8% para serviços e 30,3% para indústria.


O país possui a segunda maior população da América do Sul, que é constituída a partir da mistura entre índios, africanos e europeus, sobretudo, espanhóis. A maioria de seus habitantes vive nos principais centros urbanos, que se localizam, majoritariamente, nas áreas próximas ao litoral.


A religião principal da Colômbia é o cristianismo, sendo esse dividido em catolicismo (93%) e protestantes (4%), há outras religiões que totalizam 1%, além dos sem religião, que somam 2%.
  
     

                                              Geografia

A Colômbia faz fronteira a leste com a Venezuela e Brasil; ao sul com o Equador e Peru, ao norte com Panamá e Mar do Caribe e a oeste com Equador e Oceano Pacífico.
Parte do Círculo de fogo do Pacífico, uma região do mundo sujeita a terremotos e erupções vulcânicas, a Colômbia é dominada pelas montanhas dos Andes. Além do Maciço Colombiano (nos departamentos do sudoeste de Cauca e Nariño), estas são divididas em três ramos conhecidos como cordilheiras: a Cordillera Occidental, junto à costa do Pacífico, incluindo a cidade de Cali, a Cordillera Central, entre os vales dos rios Cauca e Magdalena (a oeste e a leste, respectivamente) e incluindo as cidades de Medellín, Manizales, Pereira, Armênia e Quindío, e a Cordillera Oriental, que se estende de nordeste da Península de La Guajira e inclui Bogotá, Bucaramanga e Cúcuta. Os picos na Cordillera Occidental excedem 3.962 metros, enquanto a Cordillera Central e a Cordillera Oriental atingem 5.486 metros. Com 2.591 metros de altitude, Bogotá é a cidade mais alta de seu tamanho no mundo.
A leste dos Andes está a savana do Llanos, parte da bacia do rio Orinoco, e, no extremo leste do sul, a selva da floresta amazônica. Juntas, essas planícies constituem mais de metade do território da Colômbia, mas elas contêm menos de 3% da população do país. O norte da costa do Caribe, que abriga 20% da população e onde se localizam as importantes cidades portuárias de Barranquilla e Cartagena, geralmente consiste de baixas planícies, mas também contém a Sierra Nevada de Santa Marta, que inclui os picos mais altos do país (Pico Cristóbal Colón e o Pico Simón Bolívar), e o deserto de Guajira. Em contrapartida, as estreitas e descontínuas planícies costeiras do Pacífico, apoiadas pelas montanhas da Serranía de Baudó, estão cobertas de uma densa vegetação e são pouco povoadas. O principal porto do Pacífico é o de Buenaventura.
O território colombiano também inclui uma série de ilhas do Caribe e do Pacífico.

                             Economia
                                               
                                 
A economia colombiana é baseada principalmente na agricultura e na pecuária. O país é considerado o terceiro mais rico da América do Sul, perdendo apenas para o Brasil e para a Argentina. Seus recursos naturais são abundantes. O café é principal produto agrícola produzido na Colômbia. A economia colombiana sofre abalos quando a cotação internacional do café cai, devido à importância que a exportação desse produto tem. Os principais destinos do café colombiano são a Europa e os Estados Unidos.
Outros produtos agrícolas bastante cultivados são: cana-de-açúcar, banana, arroz, milho, cacau, fumo, mandioca, algodão, entre outros. Embora importe alguns produtos alimentícios, a Colômbia é auto-suficiente devido a sua alta produtividade. A pecuária do país é favorecida pelas planícies, onde são criados bovinos, caprinos, e eqüinos. A suinocultura e a criação de aves também são importantes para a economia colombiana. A indústria colombiana produz alimentos, bebidas, roupas, couro, máquinas e transportes.
Em relação à mineração, a Colômbia é o maior produtor mundial de esmeraldas. As maiores reservas de carvão da América Latina estão em solo colombiano. Outros produtos de exportação são o petróleo e o ouro.
O Produto Interno Bruto (PIB) da Colômbia, em 2006, foi de US$ 366,7 bilhões, sendo que cresceu 5,20% em relação ao ano interior. O PIB per capita no país foi de US$ 8.891 (estimativa para 2007).
A Colômbia ocupa uma posição de destaque indesejada em relação à “exportações” ligadas ao narcotráfico. Nesse ranking de um comércio ilegal, o país é considerado o número um em várias modalidades: é o país que mais recebe e processa folhas de coca dos países produtores da folha, como o Peru, a Bolívia e o Equador, é o maior exportador de Cocaína para os Estados Unidos e o país americano que mais produz maconha. O narcotráfico, segundo estimativas, movimenta US$ 6 bilhões ao ano.
As cifras do narcotráfico favorecem somente os narcotraficantes. O tráfico de drogas é devastador para a economia do país, a lavagem de grandes somas em dinheiro originado desta atividade e do contrabando, resulta em distorções na economia da Colômbia. A atividade dos cartéis aumentou a concentração de renda e causou o fim de um mercado que até a década de 70 era promissor na Colômbia: o turismo.
O narcotráfico financia ainda o contrabando e o maior grupo de guerrilheiros no país: As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que conta com aproximadamente 17 mil guerrilheiros.

                                  Demografia


 Com uma estimativa de 45,6 milhões de habitantes em 2008, a Colômbia é o terceiro país mais populoso da América Latina, depois do Brasil e do México. A Colômbia tem a quarta maior população de língua espanhola no mundo depois do México, Estados Unidos e Espanha. A população aumentou a uma taxa de 1,9% ao ano entre 1975 e 2005, com previsão de 1,2% ao ano na próxima década. Estima-se que a Colômbia terá uma população de 50,7 milhões em 2015. Estas tendências são refletidas no perfil de idade do país. Em 2005, mais de 30% da população tinha menos de 15 anos, em comparação com apenas 5,1% com 65 anos ou mais.
A população está concentrada nas montanhas dos Andes e na costa do Caribe. Os nove departamentos da planície oriental, que compreendem cerca de 54% da área da Colômbia, têm menos de 3% da população e uma densidade populacional inferior a uma pessoa por quilômetro quadrado. O movimento rural para as áreas urbanas foi muito intenso em meados do século XX, e a Colômbia é hoje um dos países mais urbanizados da América Latina. A população urbana aumentou de 31% do total em 1938 para 60% em 1975, e em 2005 esse número foi para 72,7%. A população de Bogotá aumentou de pouco mais de 300 mil habitantes em 1938 para cerca de 7 milhões atualmente. No total, atualmente trinta cidades do país têm uma população superior a 100.000 pessoas. A Colômbia tem uma das maiores taxas de deslocados internos do mundo, estimada em cerca de 4,3 milhões de pessoas.


                                                    Religião                                

O Departamento Administrativo Nacional de Estadística (DANE) não recolhe estatísticas religiosas, e relatórios precisos são difíceis de obter. No entanto, com base em vários estudos, mais de 95% da população do país adere ao cristianismo, a grande maioria dos quais (entre 81% e 90%) é de católicos romanos. Cerca de 1% dos colombianos participa de religiões indígenas e menos de 1% segue o judaísmo, islamismo, hinduísmo e budismo. No entanto, apesar do alto número de adeptos, cerca de 60% dos entrevistados de uma pesquisa feita pelo El Tiempo informaram que não são praticantes ativos de sua fé.
Embora a Colômbia continue a ser um país católico, a constituição do país garante a liberdade e a igualdade de religião. Grupos religiosos são facilmente capazes de obter o reconhecimento como associações organizadas, apesar de alguns pequenos terem enfrentado dificuldade em obter o reconhecimento adicional necessário para oferecer serviços de capelania em estabelecimentos públicos e realizar casamentos legalmente reconhecidos.

                                                       Idiomas

O idioma oficial da Colômbia é o castelhano, mas existem no país cerca de 500.000 falantes de idiomas indígenas. Há 101 idiomas listados no país, sendo oitenta deles vivos e 21 extintos. Também são idiomas importantes o catalão, o valenciano e o balear. Há também uma Língua crioula, o Palenquero, falado em Mahates por cerca de 2500 pessoas.

                                               Política


                                                          
A Colômbia é uma república presidencial democrática representativa, tal como estabelecido na Constituição de 1991. Em conformidade com o princípio da separação dos poderes, o governo é dividido em três poderes: o executivo, o legislativo e o judiciário.
O chefe do poder executivo é o Presidente da Colômbia, que serve tanto como chefe de Estado quanto como chefe de governo, seguido pelo vice-presidente e pelo Conselho de Ministros. O presidente é eleito por voto popular para mandatos de quatro anos e está atualmente limitado a um máximo de dois mandatos. Ao nível provincial o poder executivo é exercido pelos governadores de departamentos, prefeitos municipais e os administradores locais para pequenas subdivisões administrativas, tais como corregedores para corregimientos.
O ramo legislativo do governo é composto pelo Senado e pela Câmara dos Deputados. Os 102 assentos do Senado são nacionais e os representantes são eleitos por cada região e grupos minoritários. Os membros de ambas as câmaras são eleitos dois meses antes do presidente, também por votação popular e para mandatos de quatro anos. Ao nível provincial o Poder Legislativo é representado por conjuntos de departamento e conselhos municipais. Todas as eleições regionais são realizadas um ano e cinco meses depois da eleição presidencial.
O poder judiciário é liderado pelo Supremo Tribunal, composto de 23 juízes divididos em três câmaras (Penal, Civil e Agrário e do Trabalho). O poder judiciário também inclui o Conselho de Estado, que tem a responsabilidade especial de direito administrativo e também presta assessoria jurídica ao executivo, o Tribunal Constitucional, responsável por garantir a integridade da Constituição colombiana, e o Conselho Superior da Magistratura, responsável pela auditoria do Poder Judiciário. A Colômbia opera em um sistema de direito civil, que desde 2005 tem sido aplicado através de um sistema acusatório.

                                                           Turismo

Arquipélago de Santo André, Providência e Santa Catarina.

Durante muitos anos, graves conflitos internos armados dissuadiram os turistas de visitarem a Colômbia, com alertas oficiais de governos contra viagens ao país. No entanto, nos últimos anos, o número de turistas tem aumentado acentuadamente, graças às melhorias na segurança resultantes da estratégia "segurança democrática" do presidente Uribe, que incluiu aumentos significativos na força militar e na presença da polícia em todo o país e empurrou os grupos rebeldes para longe das grandes cidades, estradas e locais turísticos capazes de atrair visitantes internacionais. Estima-se que as visitas de turistas estrangeiros aumentaram de 0,5 milhão em 2003 para 1,3 milhão em 2007, enquanto a Lonely Planet escolheu a Colômbia como um dos seus dez principais destinos mundiais de 2006.
Centro histórico de Bogotá.
O Ministro da Indústria, do Comércio e do Turismo da Colômbia, Luis Guillermo Plata, disse que seu país recebeu 2.348.948 visitantes em 2008. Ele estava esperando 2.650.000 turistas para 2009.
As atrações turísticas mais populares incluem o distrito histórico de Candelaria no centro de Bogotá, a cidade murada e as praias de Cartagena, as cidades coloniais de Santa Fe de Antioquia, Popayán, Villa de Leyva e Santa Cruz de Mompox, o Santurário de Las Lajas Sé e Catedral de Sal de Zipaquirá. Os turistas também são atraídos por inúmeros festivais na Colômbia, incluindo o Festival de Flores de Medellín, o Carnaval de Barranquilla, o Carnaval de Negros e Brancos em Pasto e o Festival de Teatro Ibero-Americano em Bogotá. Também por causa do melhor estado da segurança no país, os navios de cruzeiro do Caribe, agora param em Cartagena e Santa Marta.
A grande variedade de geografia, flora e fauna em toda a Colômbia também resultou no desenvolvimento de uma indústria de ecoturismo, concentrados em parques nacionais do país. Os destinos ecoturísticos mais populares incluem: o litoral do Caribe, o Parque Nacional Natural Tayrona na Sierra Nevada de Santa Marta e na Serra do Cabo de la Vela na ponta da Península de La Guajira, o vulcão Nevado del Ruiz, vale Cocora e o deserto Tatacoa na região central andina; o Parque Nacional de Amacayacu na bacia do rio Amazonas, e as ilhas do Pacífico Malpelo e Gorgona. A Colômbia é o lar de sete Patrimônios Mundiais da UNESCO.

Infraestrutura

                                                        Educação

Faculdade de Engenharia da Universidade Nacional da Colômbia, a maior do país.


O Ministério da Educação da Colômbia é o órgão responsável pela coordenação do sistema nacional de educação e as secretarias de educação das regiões são responsáveis pela administração do serviço e supervisão. A educação formal é composta por níveis de educação pré-escolar (três graus), básicos (nove graus), o ensino médio (duas séries) e ensino superior, que é assumido em parte pelo Estado, através de várias organizações, como a chamada "Cidades Universitárias" localizadas nas grandes cidades, embora cerca de 70% das instituições de ensino superior existentes na Colômbia sejam privadas. O sistema incorpora também as escolas militares, onde os homens e as mulheres podem obter um diploma do ensino médio, dando-lhes formação militar de reservistas, comandados por oficiais em formação e/ou oficiais não comissionados das Forças Armadas nos últimos três anos do ensino médio.
A ciência e a tecnologia são desenvolvidas principalmente por universidades privadas na Colômbia e ao nível do Estado, sob os auspícios do governo colombiano por meio do Departamento de Administração de Ciência e Tecnologia, o Colciencias. A Colômbia não investe o suficiente em ciência  e tecnologia para fazer uma impacto significativo sobre a economia, no entanto, há o interesse em desenvolver este setor a nível local através da criação de parques tecnológicos em áreas como energia, saúde, software, agronegócio (em Portugal, agroindústria) e biotecnologia.

                                                      Transportes

Ônibus biarticulado do sistema TransMilenio.

A Colômbia tem uma rede de estradas nacionais mantida pelo Instituto Nacional de Vias (INVIAS), órgão do governo no âmbito do Ministério dos Transportes. A Rodovia Pan-americana percorre a Colômbia, ligando o país com a Venezuela a leste e com o Equador ao sul .
O principal aeroporto da Colômbia é o Aeroporto Internacional El Dorado, em Bogotá. É o aeroporto mais movimentado da América Latina em número de voos e em peso das mercadorias transportadas. Várias companhias aéreas nacionais (Avianca, AeroRepública, AIRES, Satena e EasyFly), e as companhias aéreas internacionais (como a Iberia, American Airlines, Varig, Copa Airlines, Continental Airlines, Delta Airlines, Air Canada, Air France, Aerolíneas Argentinas, Aerogal, TAME, TACA) operam a partir de El Dorado. Devido à sua localização central na Colômbia e na América, é preferido pelos prestadores Nacional de Transportes Terrestres, bem como fornecedores nacionais de transporte aéreo internacional.

                                                            Saúde

A expectativa de vida ao nascer em 2005 foi de 72,3 anos; 2,1% da população não atinge a idade de 5 anos e 9,2% não chega aos 40 anos de idade. As condições de saúde na Colômbia têm melhorado muito desde a década de 1980. A reforma de 1993 transformou a estrutura do financiamento da saúde pública, a inversão do ónus da subvenção dos fornecedores para os usuários. Como resultado, os empregados têm sido obrigados a pagar planos de saúde em que os empregadores também contribuem. Embora este novo sistema tenha ampliado a cobertura da população pelo sistema de segurança social e de saúde de 21% (pré-1993) para 56% em 2004 e 66% em 2005, persistem disparidades de saúde, com os pobres continuando a sofrer as taxas de mortalidade relativamente elevadas. Em 2002, a Colômbia tinha 58.761 médicos, 23.950 enfermeiros e 33.951 dentistas; estes números equivalem a 1,35 médicos, 0,55 enfermeiros e 0,78 dentistas por 1.000 habitantes, respectivamente. Em 2005, a Colômbia tinha apenas 1,1 médicos por 1.000 habitantes, em comparação com a média latino-americana de 1,5. O setor da saúde teria se deteriorado pela corrupção, incluindo a má alocação de recursos e evasão de contribuições para o fundo de saúde.


                                                    Culinária

                                          
A culinária colombiana tem forte presença do milho além de outros tubérculos. Uma fruta comum nos pratos do país é o abacate. Os pratos típicos também levam maior quantidade de temperos, porém não tanto como nas culinárias indiana ou mexicana, por exemplo. A mandioca também está presente em diversos pratos. A bebida mais comum e a marca da culinária no país é o café.


CURIOSIDADES E INFORMAÇÕES SOBRE A COLÔMBIA



Colômbia significa Terra de Cristóvão Colombo e recebeu esse nome em homenagem ao descobridor da América.


Símon Bolívar, herói da independência colombiana, é também considerado herói na Venezuela, no Panamá e no Equador.


Com 49 milhões de habitantes, a Colômbia possui a terceira maior população da América Latina, depois de Brasil e México, e a segunda maior da América do Sul, depois do Brasil.


Bogotá é a quarta cidade mais populosa da América Latina depois de São Paulo, Buenos Aires e Rio de Janeiro.


A Colômbia possui a quarta maior população de língua espanhola do mundo, seguida de Estados Unidos, México e Espanha.


Na época da colonização espanhola, o território colombiano fazia parte do Vice-Reino de Nova Granada, que também compreendia a Venezuela, o Equador, o Panamá e a região noroeste do Brasil.


A independência de Nova Granada ocorreu em 1819, três anos antes da independência brasileira. Uma década depois, a Venezuela e o Equador se separaram, formando Estados independentes. O Panamá só se separou em 1903.


Você sabia que a Colômbia já foi chamada de Estados Unidos da Colômbia?


A bandeira colombiana possui três cores: amarelo, azul e vermelho. Amarelo: representa a riqueza de solo. Azul: simboliza os mares que banham território. Vermelho: significa o sangue derramado pelos heróis nos campos de batalha pela pátria e pela liberdade. Um detalhe: são as mesmas cores das bandeiras do Equador e da Venezuela.


O conflito mais duradouro da América Latina, entre os guerrilheiros de esquerda, paramilitares de direita e o governo, tem a Colômbia como palco.


A população colombiana é uma das mais etnicamente diversificadas da América Latina. Além de descendentes dos povos índigenas que habitavam o país antes do descobrimento da América, ela possui um grande contingente de pessoas de origem européia (espanhóis, na maioria) e africana.


Uma curiosidade interessante: você sabia que existe um estado colombiano (por lá conhecido como departamento) chamado Amazonas?


Os principais departamentos/estados colombianos são: Distrito Capital (região de Bogotá), Antioquia (que inclui a cidade de Medellín), Valle del Cauca (onde está situada Cali, outra cidade importante), Bolívar (região de Cartagena) Guaviare, Atlántico, Cundinamarca, Nariño, Magdalena, Norte de Santander e Boyacá.


A Colômbia é o segundo maior produtor mundial de café. O café colombiano é conhecido em todo o planeta por sua excelente qualidade.


Nem todos sabem, mas a Colômbia é um grande produtor de flores. As rosas colombianas são famosas no mundo todo. Conhecidas pela sua durabilidade e pelo seu tamanho (elas chegam a medir 11 cm), as rosas da Colômbia tem no Brasil um dos maiores compradores.


O país é o primeiro produtor latino-americano de carvão e o maior produtor mundial de esmeraldas. Mais de 95% da produção mundial de esmeraldas saem da Colômbia.


Com exceção do Natal e do Ano Novo, todos os feriados colombianos são remanejados para a segunda ou sexta-feira. Ou seja, lá não existe feriado no meio da semana.


O biquíni fio-dental é chamado pelos colombianos de tanga brasileira.


O prato típico da Colômbia é o ajico, uma espécie de canja feita com galinhas e batatas.


O arroz é um dos ingredientes de maior presença na culinária colombiana. Ele é usado como ingredientes de pratos como os tamales (enrolados de arroz com frango e verdura), lechona (porco recheado com arroz e carne) e a bandeja paisa (uma mistura de diversos ingredientes ao arroz, entre eles o feijão).


Entre os pratos típicos da população da província de Santander estão formigas fritas, chamadas de hormiga culona.


 Colômbia: Guerrilhas & Drogas 








As drogas
A Colômbia tornou-se a principal fornecedora da cocaína (um alcalóide derivado das folhas de coca, uma planta denominada Erythroxylon coca) para o mercado norte-americano a partir do final dos anos 70, quando os Estados Unidos retiraram-se do Sudeste Asiático após sua derrota no Vietnã em 1975. Até então os usuários e viciados consumiam - particularmente a heroína -, em sua maior parte, do Triângulo de Ouro (formado pela Birmânia, atual Mianmá, a Tailândia e o Laos), onde os produtores chegaram a contar com a proteção especial de Khun Sa, cognominado o “príncipe da Morte”, chefe de um exército particular, o Mong Tai Army. A heroína vinha também das plantações de papoula da Anatólia turca, do Afeganistão e demais regiões da Asia Menor.

A Colômbia concorre com a Ásia: os traficantes colombianos aceleraram o aumento da produção de cocaína na Colômbia, como no vizinho Peru, para ocupar o espaço aberto pela produção oriental. Calcula-se que o negócio internacional da droga gire hoje ao redor de um trilhão de dólares (8% do comercio global, superior as exportações mundiais de ferro, de aço e de motores de automóveis), cabendo à Colômbia o fornecimento de 80 a 85% da cocaína consumida nos Estados Unidos.

A droga nos Estados Unidos: o uso de drogas na América, por sua vez, resultou de uma mudança de costumes, fazendo com que o mercado consumidor norte-americano se tornasse no maior e mais ávido por drogas no mundo inteiro. Nos anos 20 a grande preocupação das campanhas moralistas era o combate às bebidas alcóolicas, fazendo aprovar a Lei Seca que proibiu o seu consumo em todo o território dos Estados Unidos, até ser revogada em 1933. O Movimento Hippie dos anos 60 - a década do Sex, drugs and rock and roll -, resultante da profunda crise moral e ética provocada pela intervenção norte-americana numa guerra extremamente impopular, fez com que a recorrência à droga fosse entendida por amplos setores da classe média e dos intelectuais - especialmente pelos ideólogos da contra-cultura -, como uma contestação à sociedade em que viviam. Da maconha, um fumo proletário de iniciação, foi um salto para excitantes mais pesados, como a “burguesa” cocaína, e a “aristocrática“ heroína.

A religião química: naquela década tormentosa e desafiadora um catedrático de Harvard, o professor Thimoty Leary, dedicou-se a fazer apologia do uso do LSD (o ácido lisérgico), um poderosíssimo agente alucinógeno, iniciando o “drug cult” entre a elite literária e artística e mesmo empresarial dos Estados Unidos. Thimoty foi um seguidor de Aldous Huxley, um escritor inglês que vivia nos Estados Unidos, que no seu livro “The Doors of Perception”, (As portas da percepção, 1954), relatou suas “viagens” com a mescalina, recomendando as drogas como uma “religião química”, para aqueles “que, por alguma razão, não conseguiam transcender a si mesmos por seus meios ou pela veneração”.

As Leis Anti-droga: a legislação norte-americana de combate as drogas data do início do século 20. A Lei Harrison contra os narcóticos é de 1914. Foi complementada tempos depois pela Lei do controle sobre as drogas narcóticas de 1956, e pela Emenda de controle sobre o abuso de drogas de 1965 ( Drug Abuse Control Amendment). A mais recente delas é a Anti-drug Mesure de 1987, que fixou penas severíssimas mesmo para a maconha. Nada serviram porém a não ser para punir com prisão, com penas cada vez mais elevadas, os envolvidos no tráfico.

As drogas como costume: uma das razões da persistência do seu consumo é que as drogas foram incorporadas à rotina de quase todas as classes sociais. Seus usuários pretextam utilizá-las devido a sociedade norte-americana resultar de um capitalismo ultra-competitivo que a torna cada vez mais atomizada, individualista, egocêntrica e narcisista.

Usam cocaína, especialmente os gerentes e executivos, para se sentirem capazes de superar a letargia e o cansaço, habilitando-os a concorrer, como um estimulante para render o máximo possível. E, é claro, como um imaginário equilíbrio psicológico qualquer, mesmo que isso implique em arriscar-se à dependência, ao vício , à violência e às atitudes anti-sociais. Hábito este que chegou até a plebe norte-americana, o povo slum dos subúrbios das grandes cidades, que encontrou no proletário crack, uma maneira de acompanhar o modismo.

Disto resulta, desta infeliz democratização do consumo de estupefacientes, que as apreensões das remessas de drogas, apesar dos enormes gastos feitos pelos E.U.A - 20 bilhões de dólares entre 1980/90 - terem sido pouco significativas. Calcula o General Accounting Office do Congresso dos E.U.A que, das 780 toneladas métricas da produção mundial de cocaína, somente 230 (ou 29,5%) delas foram capturadas. No caso da heroina o desempenho foi ainda menor: das 300 toneladas métricas produzidas, só 32 delas foram apreendidas.

A caça ao traficante: incapaz de solucionar o problema, a política oficial norte-americana voltou-se para responsabilizar os narcotraficantes e os produtores das drogas. Aos hispânicos, a gente latina em geral, a quem os americanos desprezam. Assim a Colômbia, além de receber um conceito negativo que o governo norte-americano atribui todos os anos aos países que estão envolvidos com drogas, tornou-se o centro da vilania e uma ameaça aos valores universais permanentes.

Os privilégios do narcotráfico: esta pecha lançada sobre a Colômbia, de ser conivente com os criminosos, reforçou-se ainda mais depois que o governo local concedeu - em troca da lei anterior que determinava a extradição dos condenados pelo narcotráfico, os barões da coca, para os Estados Unidos -, que eles cumprissem pena na Colômbia em condições especialíssimas. Pablo Escobar, o mais conhecido dos traficantes, considerado o cápo dos cápos, foi detido num casarão-fortaleza construído somente para ele. Mesmo assim, insatisfeito, ele fugiu da prisão, sendo morto tempos depois numa perseguição policial. Até então ele tinha sido o principal responsável por uma onda de assassinatos visando juízes, promotores e políticos colombianos que combatiam o narcotráfico, fazendo com que o estado fosse abertamente enfrentado por uma avalanche de atentados à bombas e mortes por encomenda.








Os Estados Unidos e a Colômbia
"Dizer que a Colômbia é uma potência responsável com a qual podemos tratar como fazemos com a Holanda, Bélgica, Suíça ou Dinamarca é um absurdo. Neste momento a analogia que podemos estabelecer é com um grupo de bandidos, sicilianos ou calabreses ou ainda com Pancho Villa." - Th.Roosevelt, Presidente dos EUA, 1903

A Colômbia juntamente com o México tem um relação atormentada com os Estados Unidos. São os dois países latino-americanos que mais foram mutilados pelos interesses expansionistas da grande potência do Norte. O México foi obrigado, depois da derrota na Guerra Mexicano-americana de 1846, a entregar mais de um milhão de km2 aos americanos ( os atuais estados do Texas, a Califórnia, o Novo México e o Arizona), enquanto que a Colômbia teve que assistir impotente os Estados Unidos promoverem em 1903 um levante separatista no então departamento do Panamá. Vitorioso o movimento, graças ao apoio providencial dos fuzileiros navais americanos, a independência panamenha redundou na completa separação da Colômbia e na entrega da atual Zona do Canal para que ali os americanos construíssem, com direitos perpétuos, uma “avenida da civilização” como o Presidente Theodor Roosevelt chamou o canal. Mesmo que os americanos oferecessem mais tarde uma indenização de 25 milhões de dólares ao governo colombiano, a cicatriz da nacionalidade ferida pela política do Big Stick de Theodor Roosevelt, ficou exposta até os dias de hoje.

A violência dos narcotraficantes: num primeiro momento, na história das relações mais recentes entre o governo americano e o colombiano, os Estados Unidos convenceram um dos presidentes a fazer com que os condenados pelo narcotráfico cumprissem pena nas cadeias americanas. O resultado foi trágico. Os traficantes rebelados, revivendo os dias terríveis de La Violencia, atacaram as instituições governamentais, chegando a assassinar até o Ministra da Justiça do país. Agora a situação prenuncia uma ação direita por parte dos Estados Unidos.

A preocupação estratégica: no crescente avolumar da retórica intervencionista, existe uma motivação de ordem mais ampla. Os grupos mais conservadores dominantes no Senado e no Pentágono norte-americano nunca se conformaram com o Tratado Carter-Torrijos, assinado em 1977, que comprometeu os Estados Unidos a devolver em etapas a Zona do Canal para os panamenhos. Temem os americanos retirar-se de uma área estratégica - o controle sobre a Zona do Canal - num momento de recrudecimento das atividades guerrilheiras na Colômbia. Esta é talvez a razão principal - ocultada pelo pretexto de combater o narcotráfico - dos agentes do governo dos Estados Unidos, tanto dos generais americanos vinculados ao Pentágono como o chefe do Departamento anti-drogas (DEA), o general Barry McCaffrey, estarem pressionando os governo latino-americanos, vizinhos ou não da Colômbia, a assumirem um ocupação colegiada da Colômbia no futuro próximo.

Uma intervenção coletiva: os americanos têm em mente uma operação similar a que patrocinaram, sob os auspício da OEA, em 1965, na ocupação da Republica Dominicana, quando evitaram a ascensão ao poder de um governo pró-esquerdista. Operação que contou então com o pronto apoio da ditadura militar brasileira, que recém assumira o poder. O trabalho deles, dos agentes norte-americanos, resume-se em transformar as preocupações do seu país (a luta contra a droga e o problema estratégico da Zona do Canal), num problema geral dos latino-americanos, ou pelo menos dos sul-americanos. Conseguido tal objetivo os Estados Unidos não precisariam assumir os desgastantes custos, morais e materiais, de uma intervenção militar direta na Colômbia, arriscando-se com suas tropas a reproduzir, ainda que palidamente, um novo Vietnã nas florestas da amazônia.


                                                               FARC
                                             forças armadas revoluciorarias da colômbia


Guerrilheiros da Farc
Forças Armadas Revolucionárias Colômbia–Exército do Povo (em castelhano Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia–Ejército del Pueblo), também conhecidas pelo acrônimo FARC ou FARC-EP, é uma organização de inspiração comunista, autoproclamada guerrilha revolucionária marxista-leninista, que opera mediante táticas de guerrilha. Lutam pela implantação do socialismo na Colômbia. Apesar de não ser membro do Foro de São Paulo, que congrega partidos de esquerda da América Latina, as FARC já estiveram presentes em suas reuniões.
As FARC são consideradas uma organização terrorista pelo governo da Colômbia, pelo governo dos Estados Unidos, Canadá e pela União Européia. Os governos de África, Equador,[8] Bolívia, Brasil, Argentina e Chile não lhes aplicam esta classificação. O presidente Hugo Chávez rejeitou publicamente esta classificação em Janeiro de 2008 e apelou à Colômbia como outros governos a um reconhecimento diplomático das guerrilhas enquanto "força beligerante", argumentando que elas estariam assim obrigadas a renunciar ao sequestro e actos de terror a fim de respeitar a Convenção de Genebra. Cuba e Venezuela adoptam o termo "insurgentes" para as FARC
A origem das FARC remontam as disputas entre liberais e conservadores na Colômbia, retratadas pela obra de Gabriel García Marques "Cem Anos de Solidão". Em 1948, os liberais, com apoio dos comunistas, iniciam uma guerra civil contra o governo conservador. Após 16 anos de luta guerrilheira e a conquista de algumas reivindicações políticas, os liberais passaram a temer que a experiência cubana de 1959 se repetisse na Colômbia. Rompem com a esquerda e passam para o lado conservador.
Em 27 de maio de 1964, o governo de conservadores aliados aos liberais utilizam o exército no embate contra os camponeses rebelados, acontece o massacre de Marquetália. 48 camponeses sobreviventes fogem para as selvas e montanhas e fundam as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
Ao longo da história do grupo guerrilho, o Partido Comunista Colombiano teve relações mais próximas ou mais distantes com as FARC. Enquanto originaram-se como um puro movimento de guerrilha, a organização já na década de 1980 envolveu-se no tráfico ilícito de entorpecentes, o que provocou a separação formal do Partido Comunista e a formação de uma estrutura política chamada Partido Comunista Colombiano Clandestino.
As FARC-EP continuam a se definir como um movimento de guerrilha. Segundo estimativas do governo colombiano, as FARC possuem entre 6 000 a 8 000 membros, uma queda de mais da metade dos 16 000 em 2001 (aproximadamente 20 a 30% deles são recrutas com menos de 18 anos de idade). Outras estimativas disponíveis avaliam em mais de 18 000 guerrilheiros, números que as próprias FARC reclamaram em 2007 numa entrevista com Raul Reyes.
As FARC-EP estão presentes em 15-20% do território colombiano, principalmente nas selvas do sudeste e nas planícies localizadas na base da Cordilheira dos Andes. Segundo informações do Departamento de Estado dos Estados Unidos, as FARC controlam a maior parte do refino e distribuição de cocaína dentro da Colômbia, sendo responsável por boa parte do suprimento mundial de cocaína e pelo tráfico dessa droga para os Estados Unidos.
Além da Farc podemos citar também outros grupos terroristas que agem na Colômbia,são eles:

Exército de Libertação Nacional : esse grupo tem sua atuação na Colômbia e têm ideais semelhantes aos praticados em Cuba, promove uma grande quantidade de sequestros no país, principalmente de estrangeiros.

Autodefesas Unidas da Colômbia
: grupo vinculado ao narcotráfico que visa proteger seus negócios contra as ações da Farc, além de garantir o plantio da coca e o mercado de cocaína.

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