segunda-feira, 19 de setembro de 2011

História da Guiana ( Marcos Raphael )


Terra dos arauaques, caraíbas e uaraus, a região da atual Guiana é conhecida por Cristóvão Colombo e outros europeus desde o século XV. No entanto, começa a ser explorada por holandeses da Companhia das Índias Ocidentais apenas no princípio do século XVII, passando ao domínio inglês em 1815.

As colônias de Berbici, Essequibo e Demerara são unificadas em 1831, tornando-se a Guiana Inglesa, tendo no cultivo da cana-de-açúcar sua principal atividade econômica.

As autoridades coloniais, diante das dificuldades encontradas para recrutar trabalhadores braçais entre os indígenas, decidiram substituí-los por escravos negros. Com a abolição da escravidão em 1837, os trabalhadores indígenas substituíram os negros nas plantações do interior.

Esses traslados de consideráveis contingentes humanos são responsáveis pela pouca homogenidade da população do país. Cheddi Jagan fundou em 1950 o Partido Progressista Popular, grupo político formado principalmente, pela população de origem mestiça, e apresentou um programa de profundas reformas sociais, ao mesmo tempo que se mostrava partidário da independência. 

O Congresso Nacional Popular, partido dos negros, dirigido por Forbes Burnham e menos radical em suas demandas, conseguiu o apoio da população branca. Jagan ganhou as eleições de 1961, mas vários distúrbios de caráter racial retardaram a Independência. Jagan venceu as novas eleições em 1964. Pouco depois, o governador inglês nomeou Burnham como primeiro-ministro. Em 1966 o país alcançou sua Independência dentro da Commonwealth

Subdivide-se em dez regiões administrativas:

Barima-Waini
Cuyuni-Mazaruni
Demerara-Mahaica
East Berbice-Corentyne
Essequibo Islands-West Demerara
Mahaica-Berbice
Pomeroon-Supenaam
Potaro-Siparuni
Upper Demerara-Berbice
Upper Takutu-Upper Essequibo 

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