quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Economia da Bolívia ( Marcos Raphael )

 ECONOMIA:


Moeda: boliviano.
PIB: US$ 8,6 bilhões (1998).
PIB agropecuária: 15% (1998).
PIB indústria: 29% (1998).
PIB serviços: 56% (1998).
Crescimento do PIB: 4,2% ao ano (1990-1998).
Renda per capita: US$ 1.010 (1998).
Força de trabalho: 3 milhões (1998).
Agricultura: Principalmente a soja, cana-de-açúcar, castanha e café.
Pecuária: bovinos, suínos, ovinos, aves.
Pesca: 6,4 mil t (1997).
Mineração: zinco, estanho, prata, ouro, chumbo, gás natural, petróleo.
Indústria: alimentícia, refino de petróleo, bebidas, jóias.
Exportações: US$ 1,1 bilhão (1998).
Importações: US$ 2 bilhões (1998).
Principais parceiros comerciais: EUA, Brasil, Japão, Argentina, Peru e Reino Unido.

POLÍTICA:

Forma de governo: República presidencialista.
Divisão administrativa: 9 departamentos.
Principais partidos: Ação Democrática Nacionalista (ADN), Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR), Movimento da Esquerda Revolucionária (MIR), União Cívica Solidariedade (UCS).
Legislativo: bicameral - Senado, com 27 membros; Câmara dos Deputados, com 130 membros. Ambos eleitos por voto direto para mandato de 4 anos.
Constituição em vigor: 1947. 

DEFESA: 
 
Efetivo total: 33,5 mil (1998).
Gastos: US$ 147 milhões (1998).

A economia boliviana está baseada nas indústrias de petróleo e de gás, na mineração, na agropecuária e numa indústria que poderia estar mais desenvolvida  e diversificada. É uma economia que explora seus recursos e os exporta. Historicamente a Bolívia  dependeu da exportação de zinco, estanho, gás natural e soja. 

A agricultura tem um grande peso na economia daquele país (representa 15% do PIB e emprega cerca de 5% da população). Os principais produtos agrícolas são: açúcar, arroz, soja, café, milho, batata, e cereais como a cevada e a quínua ( cereal originário daquela região e extremamente nutritivo).

As riquezas minerais do país estão situadas nas regiões de Potosí, La Paz e Oruru, onde se encontra estanho (a Bolívia é o 4° maior produtor mundial), prata, cobre, tungstênio, antimônio, zinco, etc. Nas regiões de Santa Cruz e Beni, estão localizadas as jazidas de ferro e ouro (cerro San Simón). Das terras baixas tropicais vêm pedras, tais como: bolivianita, ayoreita, anahita, ametista, e milenium.

A produção de hidrocarbonetos está localizada em Cochabamba, Santa Cruz, Chuquisaca e Tarija. A produção de petróleo abastece o mercado interno e o gás é exportado para o Brasil e a Argentina.

A escassa indústria boliviana representa 35% do PIB. Suas áreas de atuação são: manufatura, produção de açúcar e derivados, artigos de couro, papeleira, cimento, moveleira, de vidros, explosivos e outras. 80% destas indústrias estão situadas em Santa Cruz de La Sierra, La Paz e Cochabamba.

No tocante às exportações, os grandes parceiros da Bolívia são: Brasil, Argentina, Venezuela, Colômbia, Peru, Japão e EUA. Bolívia faz parte dos seguintes tratados de livre comércio: Comunidade Andina (CAN), Mercosul e Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta).
O turismo na Bolívia tem sido muito pouco explorado, mesmo contando com muitos atrativos, como os salares, por exemplo. Hoje, o turismo está concentrado ao redor de La Paz, Cochabamba e santa Cruz.

O PIB boliviano, em 2007, foi de 39,78 bilhões de dólares. O PIB per capita chegou a 4.400 dólares e a taxa de crescimento real foi de 4%. 60% da população vivem abaixo do nível de pobreza. A taxa de inflação foi de 12% e a de desemprego atingiu 8%. No mesmo ano, a Bolívia teve uma dívida externa de 3,8 bilhões de dólares e a taxa de crescimento da produção industrial chegou a 1,1%.

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