segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Economia na Guiana Francesa ( Marcos Raphael )


A economia da Guiana Francesa (cuja moeda é o euro) teve um PIB, em 2006, de 1.551 bilhões de dólares. O PIB per capita foi de 8300 dólares (muito inferior ao do cidadão francês). O Centro Espacial Guianês (pertencente à Agência Espacial Européia e responsável pelo lançamento de satélites com foguetes arianne) é de extrema importância para a economia local, responde por 25% do PIB e emprega mais de 1.700 pessoas.

O país tem 90% do seu território coberto por florestas. A Guiana Francesa depende da importação de energia e de alimentos, além disso, o desemprego também é um problema sério daquele país (em 2.004, atingia 19,5% do povo guianês). Trata-se de uma economia pouco desenvolvida que, ainda hoje, depende muito dos recursos enviados pela França e organizações internacionais.

A Guiana Francesa exporta camarões, ouro, ron, estanho, madeiras comerciais, bananas, café, arroz e cacau. Seus principais compradores são: França, Espanha e EUA.

A indústria guianesa é escassa, porém existem serrarias, destilarias de ron, fábricas de cerâmica, ladrilhos, empresas construtoras, indústria açucareira e a indústria de extração de bauxita e de ouro. 

Esta última ocorre no interior do país, e traz consigo uma série de problemas ambientais, visto que utiliza mercúrio e cianeto (produtos extremamente tóxicos) e, desse modo, polui rios e toda a biodiversidade. A indústria pesqueira está em plena expansão, com destaque para a produção de camarões, carpas, bagres e espécies locais. A guiana francesa é auto-suficiente na produção de energia elétrica.

A agricultura daquele país produz milho, arroz, banana, cacau, mandioca e cana-de-açúcar, abacaxi e inhame, estes produtos são basicamente para consumo interno. O gado é pouquíssimo variado, fundamentalmente são criados bovinos e suínos.

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