segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Resumo da História Venezuelana Parte 2 (Marcelo)

A Conquista
A conquista foi um período que se seguiu ao descobrimento e que se estendeu até a metade do século XVII. Os espanhóis tinham grandes motivos para dominar este novo mundo que acabavam de descobrir.

O primeiro, um motivo "nobre", era a evangelização que consistia em converter os indígenas ao cristianismo, e como conseqüência eles teriam que obedecer ao Papa e aos Reis de Espanha. O segundo motivo, um pouco menos nobre, era conseguir riquezas, em particular o ouro e as pérolas.


Os índios ofereceram um forte resistência ao intento espanhol de conquista-los. Um dos mais valentes foi Guaicaipuro, o chefe (cacique) da tribo Caribe. 


Em sua luta contra os espanhóis, ele destruiu alguns povoados e acabou com algumas expedições. Ainda assim foi capturado por Diego Losada, que uns meses mais tarde chegou a um vale e decidiu fundar a cidade que chamou de Santiago de León de Caracas, em 25 de Julho de 1567.

A Colônia

Diferentemente do que ocorreu no México e no Peru, que tinham muitas riquezas (ouro e prata), as províncias que constituíam a Venezuela não eram muito importantes para a Espanha. Estas cinco províncias (Venezuela, Cumaná, Mérida ou Maracaibo, Margarita e Guayana) dependeram primeiro de Santo Domingo e, em seguida, de Santa Fé de Bogotá, que foram posteriormente elevadas à categoria de Vice-Reinado (como o México e o Peru).

O cultivo de maior importância foi o do cacau. A partir de 1620, e nos próximos dois séculos, o cacau foi o produto de maior importância de exportação da Venezuela. Para o seu cultivo vieram muitos imigrantes da Espanha, e em particular das Ilhas Canárias. Mais tarde, diante da necessidade de mais gente para o cultivo, foram trazidos escravos negros da África. Os barcos que os traziam logo eram carregados de cacau para ser levado ao México. Isto era ilegal e levou a Coroa a criar a Real Companhia Guipuzcoana.

O movimento pré-independência mais importante foi o de Francisco de Miranda. Depois de ter participado da independência dos Estados Unidos e de haver lutado na Revolução Francesa, Miranda (o único americano que aparece no Arco do Triunfo em Paris), com o apoio da Inglaterra e dos Estados Unidos, sai de Nova Iorque, em janeiro de 1806, no navio Leander, com 200 homens e mais dois navios.
Ele desembarcou na costa venezuelana mas não pode realizar seu intento porque os navios espanhóis que tinham custódia dos portos lutaram contra, em uma batalha naval na qual Miranda perdeu dois de seus navios, refugiando-se em Trinidad. Com a ajuda do governador desta ilha, ele organiza uma segunda expedição que consegue desembarcar em 3 de agosto na Vela de Coro. No entanto, Miranda não consegue apoio dos colonos, já que muitos desconfiavam dele e até o consideravam um agente inglês. Miranda abandonou o país e regressou para a Inglaterra.

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