O povo venezuelano inclui uma rica combinação de heranças. Aos ameríndios originais e aos espanhóis e africanos que se lhes juntaram depois da conquista espanhola, vagas de imigração durante o século XX trouxeram quantidades apreciáveis de italianos, portugueses, árabes, alemães e outros, provenientes dos países limítrofes da América do Sul. Cerca de 85% da população vive em áreas urbanas na parte norte do país. Em quanto que quase metade da área terrestre da Venezuela se situe a sul do rio Orenoco, esta região contém apenas 5% da população. Mais de 96% da população identifica-se como católica. Outras igrejas, em especial, a protestante, compõem o restante.
O folclore e a cultura popular da Venezuela são marcados por tipos regionais, com peculiaridades de linguagem, costumes e inclusive herança histórica, como os llaneros, vaqueiros das planícies; os maracuchos, os empresários da bacia do Maracaibo; os guayanases, habitantes do remoto planalto das Guianas; e os andinos, que vivem nas montanhas. Caracas concentra a maior parte das instituições culturais do país, como o Museu de Belas-Artes, fundado em 1938, o Museu de Arte Colonial, o Museu de Ciência Natural e a Biblioteca Nacional, com um acervo de mais de dois milhões de livros. Entre os principais grupos artísticos estão o Ballet Nuevo Mundo de Caracas e a Orquestra Sinfônica da Venezuela.
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